Abordagem científica sobre ilhas de calor em Recife-PE

Autores

  • Tamires Gabryele de Lima Mendes Universidade Federal de Pernambuco
  • Rafael Silva dos Anjos
  • Tânelly Neriah Santos
  • Ayobami Badiru Moreira
  • Ranyére Silva Nóbrega

DOI:

https://doi.org/10.24221/jeap.4.1.2019.2058.001-013

Palavras-chave:

Ilhas de calor, climatologia urbana, urbanização

Resumo

As ilhas de calor é uma questão ambiental que possibilita identificar as alterações térmicas no meio urbano. O objetivo do estudo foi identificar as intensidades e variações das ilhas de calor na cidade do Recife - PE, através de coleta detalhada de dados de temperatura, realizada entre os dias 06/10/2015 a 06/03/2016. A coleta foi realizada em nove estações de coleta de dados com a instalação de termohigrômetros em diferentes bairros da cidade. Foi utilizada a equação de intensidade das ilhas de calor, como base de referência uma estação termohigrométrica do INMET. As áreas densamente urbanizadas apresentaram valores de temperaturas elevados em relação a estação de referência, tanto em dias secos quanto em dias chuvosos. O comportamento médio da temperatura do ar nos bairros do Recife se mostrou bastante dinâmico com as variáveis atmosféricas e elementos urbanísticos que se unem para os diferentes microclimas da cidade. Em média, as principais ilhas de calor detectadas respectivamente, foram: Imbiribeira, Campo Grande e EMLURB. Durante o período diurno, as principais ilhas de calor encontradas foram: Imbiribeira, Campo Grande e Barro. Durante o período noturno, as principais ilhas de calor encontradas foram: Imbiribeira, EMLURB e Campo grande. Os pontos de ilhas de frescor a noite foram: UFRPE, Le Parc, Barro e Tamarineira.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRADE, H. 2005. O Clima Urbano – natureza, escalas de análise e aplicabilidade. Finisterra, XL, 80, p. 67-91.

Atlas Ambiental da Cidade do Recife. Ronald Fernando Albuquerque vasconcelos, onilda gomes bezerra(org). 2000. Recife: Prefeitura da Cidade do Recife/Secretária de planejamento, urbanismo e meio ambiente, 151.: Il.

BARROS, H. R; LOMBARDO, M.A. 2013. Zoneamento climático urbano da cidade do recife: uma contribuição ao planejamento urbano. GEOUSP – espaço e tempo, São Paulo, N°33, pp. 187-197.

BARROS, H.R; LOMBARDO, M.A; GALVINCIO, J.D. 2010. Interferência de Fatores Antrópicos e Fenômenos Climáticos na Mudança e Variação da Temperatura da Superfície da Cidade do Recife: Utilização de Técnicas de Sensoriamento Remoto. Cap 17. PP- 275- 290. Mudanças Climáticas e Impactos Ambientais. Galvincio, J.D.(org)- Recife; Ed. Universitária da UFPE.

BRANDÃO, A. M. P. M. 2003. O Clima Urbano na Cidade do Rio de Janeiro. IN: Clima urbano.

MONTEIRO, C. A. F.; MENDONÇA, F. 2003. Editora Contexto, 1ª Edição, 192 p.

BRANDÃO, A. M. P. M. 1996. O Clima urbano da cidade do Rio de Janeiro. 1996. 362p. Tese (Doutorado em Geografia Física), Universidade de São Paulo (USP). São Paulo.

CORRÊA, A.C.B. 2006. Contribuição À Análise Do Recife Como Um Geossistema Urbano. Revista de Geografia. Recife: UFPE DCG/NAPA, v. 23, n0 3, jul/dez.

GARTLAND, L. 2010. Ilhas de Calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas / Lisa Gartland; Tradução Silvia Helena Gonçalves. São Paulo: Oficina de Textos.

GOMES, E. T. A. 2007. Recortes de paisagens na cidade do Recife: uma abordagem geográfica. – Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Ed. Massangana, 356p.:il.

INMET. Instituto Nacional de Meteorologia. 2016. Normais climatológicas. Disponível em:<http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/normaisClimatologicas>. Acesso em: 20 de setembro.

LOMBARDO, M.A. 1985. Ilha de Calor nas Metrópoles. Ed. Hucite, São Paulo.

MENDONÇA, F. de A. 1994. O Clima e o Planejamento Urbano das Cidades de Porte Médio e Pequeno: Proposições Metodológicas para Estudo e sua Aplicação à Cidade de Londrina/PR. 1994. 322f. Tese (Doutorado em Geografia) – Departamento de Geografia FFLCH/USP, São Paulo.

MONTEIRO, C. A. F.; MENDONÇA, F. 2003. Clima urbano. São Paulo: Contexto.

MONTEIRO, C. A. F.1976. Teoria e clima urbano. São Paulo, n. 25, (Série, Teses e Monografias).

MOREIRA, E. B. M.; GALVÍNCIO, J. D. 2009. Análise multitemporal da ilha de calor urbana na cidade do Recife, através de imagens do Landsat TM-5. Anais.Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, INPE. Natal, p.1441-1448.

MOREIRA, E. B. M.; NOBREGA, R. S.; SILVA, B. B. 2011. Estimativa do Saldo de Radiação Instantâneo na Cidade do Recife, através de imagens do Satélite Landsat5 TM. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 4, p. 614-627.

SANTOS, M. 1993. A urbanização brasileira. São Paulo: HUCITEC.

SANTOS, M. 1991. Metamorfose do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec. 124p.

SANTOS, M. 1981. Manual de Geografia Urbana. São Paulo: Hucitec,203p.

SAYDELLES, A. P. 2005. Estudo Do Campo Térmico E Das Ilhas De Calor Urbano Em Santa Maria-RS, Dissertação de Mestrado UFSM Santa Maria, RS, Brasil. 237p.

SILVA, I. M. 2012. Efeitos do uso e cobertura do solo sobre o conforto higrotérmico / Isadora Mendes da Silva – Versão revisada de com a resolução CoPGr 6018 de 2011—Piracicaba, 170p. Il.

VITAL, L.A.B; MOREIRA, E.B.M. NÓBREGA, R.S. 2012. Estimativa de índice de desconforto humano em um transecto no município de Olinda/PE. Revista Geonorte, Edição Especial 2,v.2,n5,p.761-772,2012.

Publicado

2019-01-31

Como Citar

de Lima Mendes, T. G., dos Anjos, R. S., Santos, T. N., Moreira, A. B., & Nóbrega, R. S. (2019). Abordagem científica sobre ilhas de calor em Recife-PE. Journal of Environmental Analysis and Progress, 4(1), 001–013. https://doi.org/10.24221/jeap.4.1.2019.2058.001-013