PROFUNDIDADE DE ADUBAÇÃO E TAMANHO DA SEMENTE: REFLEXOS NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DA SOJA

Autores

  • Maicon Sgarbossa Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Jean Carlo Possenti Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Carlos André Bahry Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Lucas Dotto Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Alcir José Modolo Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Cristiane Deuner Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Palavras-chave:

envelhecimento acelerado, Glycine max, viabilidade, vigor

Resumo

O trabalho teve por objetivo avaliar a influência do tamanho da semente e a profundidade de deposição de fertilizante na semeadura sobre a qualidade fisiológica das sementes produzidas. Na primeira etapa realizou-se a semeadura da soja para a produção de sementes e na segunda avaliou-se sua germinação e vigor. Para a produção das sementes foram testadas a profundidade de deposição do fertilizante (3 e 10 cm) e o tamanho da semente (peneira 5,5 e 6,5 mm), com cinco repetições por tratamento. Ao final do ciclo, as sementes produzidas foram colhidas e sua qualidade fisiológica avaliada através dos testes de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, comprimento de parte aérea e raiz, massa de matéria seca de parte aérea e raiz, para cada tratamento, com oito repetições. Sementes de soja produzidas a partir de sementes de tamanho 5,5 mm apresentam germinação e vigor, de acordo com o teste de primeira contagem de germinação e envelhecimento acelerado, superiores quando comparadas com as de 6,5 mm. A profundidade de adubação de 10 cm proporciona a produção de sementes com potencial germinativo e vigor, de acordo com a primeira contagem de germinação e o envelhecimento acelerado, maiores do que a adubação realizada a 3 cm.

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Publicado

2021-08-02

Como Citar

Sgarbossa, M., Possenti, J. C., Bahry, C. A., Dotto, L., Modolo, A. J., & Deuner, C. (2021). PROFUNDIDADE DE ADUBAÇÃO E TAMANHO DA SEMENTE: REFLEXOS NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DA SOJA. Anais Da Academia Pernambucana De Ciência Agronômica, 18(1). Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/apca/article/view/3746