Biology and behavior of Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) and resistance induction in Azospirillum brasilense inoculated maize and silicon application

Resumo

Estudou-se o efeito do Azospirillum brasilense e do silício no milho sobre a biologia e comportamento de Spodoptera frugiperda e a indução de resistência e quantificação do silício nas folhas. A inoculação das sementes de milho foi realizada antes do plantio e as aplicações de silício foliar e solo, 16 e 26 dias após o plantio. Os bioensaios de preferência alimentar e sobrevivência de larvas de 2º ínstar foram realizados em dois momentos, 4 e 2 dias após as aplicações. Também foi avaliado o efeito dos tratamentos na fase imatura, onde foram avaliados: duração no período larval total e na fase pupal, mortalidade total, razão sexual, peso pupal e deformação do adulto. Também foram realizados bioensaios para quantificar o silício nas folhas e induzir resistência por meio da atividade da peroxidase e da fenilalanima amônia liase. As larvas não foram preferidas em tratamentos contendo silício. Em relação à sobrevivência das larvas de 2º ínstar, maiores taxas de mortalidade e canibalismo foram encontradas no tratamento contendo inoculante + silício foliar e silício foliar. Houve maior duração da fase larval total, maior mortalidade, menor peso pupal e maior média de adultos deformados nos tratamentos contendo silício. Quanto aos bioensaios quantitativos de silício e indução de resistência, não houve efeito significativo para os tratamentos em nenhum dos bioensaios. Porém, observou-se que as folhas velhas apresentam maior porcentagem de silício. Assim, conclui-se que o silício é uma alternativa para o controle de S. frugiperda, em relação ao uso do inoculante A. brasilense, não houve efeitos isolados sobre o comportamento de S. frugiperda.