Reuso hidroagrícola: uma solução para convivência com a escassez hídrica no Sertão e Agreste pernambucano

Autores

  • Ailton Alves Carvalho Universidade Federal Rural de Pernambuco http://orcid.org/0000-0001-8783-649X
  • Abelardo Antônio de Assunção Montenegro Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • José Nildo Tabosa Instituto Agronômico de Pernambuco
  • Thayná Alice Brito Almeida Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Aureliana Greice Oliveira da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Ana Virgínia Marinho Silveira Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.24221/jeap.5.2.2020.2841.140-150

Palavras-chave:

sustentabilidade, segurança hídrica, impacto social.

Resumo

A escassez de água no semiárido pernambucano, associada à necessidade de produção agrícola contribuem para uso de efluentes domésticos tratados para fins hidroagrícolas. No entanto, para intensificação do reuso de água são necessárias ações de gestão participativa, principalmente aos jovens do meio rural, incentivando a permanência no campo. O estudo objetiva avaliar a viabilidade de cultivos agrícola com o reuso de efluente doméstico tratado, associado a práticas de conservação de água e solo, no semiárido. Desta forma, este estudo apresenta resultados de produção de milho, girassol e sorgo irrigado com esgoto doméstico tratado, com participação de agricultores rurais e jovens locais. O estudo foi desenvolvido na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) localizada no Distrito de Mutuca, Pesqueira-PE. O plantio do milho (Zea mays L.), realizado em 2016, e do girassol (Helianthus annuus L.), em 2017, foram realizados em duas parcelas experimentais, uma sem e outra com lodo de esgoto (LE), e o sorgo (Sorghum sudanense (Piper) Stapf) foi cultivado em 2019, com e sem cobertura morta (CM) (capim natural). O monitoramento agrometeorológico foi realizado de forma participativa com moradores e alunos de escola da comunidade local. Constatou-se que a altura das plantas, o diâmetro do caule e o número de folhas foram superiores nos tratamentos em que foram adicionados LE no girassol, e no diâmetro do colmo para o milho e sorgo. As aplicações de LE e CM promoveram incremento da umidade do solo. Através da gestão participativa, ações voltadas à intensificação do uso de efluentes domésticos e lodo de esgoto para fins hidroagrícolas devem ser incentivadas, promovendo a produção de alimentos e aumento de renda aos produtores agrícolas.

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Biografia do Autor

Ailton Alves Carvalho, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Bacharel em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco / Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST), no período de 2009-2013. Mestre em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), no período de 2014-2015. Atualmente, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Desenvolve pesquisa na área de irrigação associado ao uso da agrometeorologia e dados de umidade do solo em diferentes condições de uso e manejo hidrológico em bacia hidrográfica, com destaque para o uso de cobertura morta para conservação da água e do solo. Trabalha com técnicas de geoestatística, balanço de água no solo e reuso de água na agricultura. Além do mais, acompanha experimentos na área de instrumentação meteorológica e climatologia agrícola.

Abelardo Antônio de Assunção Montenegro, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (1985), mestrado em Hidráulica e Saneamento São Carlos pela Universidade de São Paulo (1989) e doutorado em Water Resources - University of Newcastle Upon Tyne (1997). Tem pós-doutorado em modelagem hidrologica pelo Centre for Ecology and Hydrology de Wallingford, Inglaterra (2008). Pesquisador Visitante da Universidade Federal de Viçosa-MG, em 2011, desenvolvendo estudos em Geoestatística Aplicada. Pesquisador Visitante da Universidade de Coimbra, Portugal, em 2012, abordando investigações hidrológicas e hidrossedimentológicas com chuvas simuladas. É professor titular da Universidade Federal Rural de Pernambuco, e membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFRPE. Tem experiência na área de Recursos Hídricos e Engenharia Agrícola e Ambiental, com ênfase em Irrigação e Drenagem, atuando principalmente nos seguintes temas: semi-árido, manejo de bacias hidrográficas, hidrologia experimental e numérica, hidráulica, dinâmica de umidade do solo, serviços ambientais, saneamento e reuso de águas de qualidade inferior, dessalinizadores e aproveitamento integrado de concentrados, conservação de água e solo, geoestatística, salinidade, recarga em aluviões e agricultura familiar. Foi Coordenador Geral de Pesquisa da UFRPE entre 2014 e 2016. É atualmente Assessor da Reitoria para atividades acadêmicas e tecnológicas nos Campi Avançados da UFRPE

José Nildo Tabosa, Instituto Agronômico de Pernambuco

Concluiu o doutorado em Tecnologias Energéticas Nucleares COM APLICAÇÕES NO FITOMELHORAMENTO pela Universidade Federal de Pernambuco em 2005. É PESQUISADOR DO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO DESDE 1976. VEM DESENVOLVENDO ATIVIDADES DE PESQUISA E DE DIFUSÃO TECNOLÓGICA NOS ÚLTIMOS 40 ANOS COM A CULTURA DO SORGO NO SEMIÁRIDO DE PERNAMBUCO E DE OUTROS ESTADOS DA FEDERAÇÃO. VEM DESENVOLVENDO ATIVIDADES DE PESQUISA E DE DIFUSÃO TECNOLÓGICA COM PLANTAS FORRAGEIRAS HALÓFITAS EM ÁREAS DEGRADADAS DO SEMIÁRIDO. Publicou 140 artigos em periódicos especializados e 390 trabalhos em anais de eventos. Possui 47 capítulos de livros e é colaborador de 4 livros publicados. Possui 116 itens de produção técnica. Publicou 72 comunicados técnicos. Participou de 93 eventos no Brasil e dois na Europa. Co-orientou 40 dissertações e teses de mestrado e doutorado e concluiu três supervisões de pós-doutorado E TEM OUTRA EM ANDAMENTO , além de ter orientado 8 trabalhos de iniciação científica e de aperfeiçoamento nas áreas de Agronomia, Zootecnia e Botânica. Atua na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal. Em suas atividades profissionais interagiu com 291 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Proferiu a partir de 1993, 110 palestras em Universidades e entidades públicas e privadas INCLUINDO APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM CONGRESSOS CIENTÍFICOS e ministrou 35 capacitações técnicas na área de produção vegetal. Participou de 129 bancas examinadoras ( Dissertação de mestrado, qualificação de doutorado e teses de doutorado). É consultor ad hoc de nove periódicos nacionais e internacionais. É membro consultor da equipe técnica do Zoneamento de Risco Climático para as culturas do sorgo, feijão vigna e milho. PRESTOU CONSULTORIA TÉCNICA A 18 INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS. FAZ PARTE DA EQUIPE DE REGISTRO DE 15 CULTIVARES (NOVE DE SORGO + 3 TRÊS DE ARROZ + DUAS DE MILHO + UMA DE MILHETO) NO RNC - REGISTRO NACIONAL DE CULTIVARES DO MINISTÉRIO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: SEMIÁRIDO, SORGO, ATRIPLEX NUMMULARIA, MILHO, SORGO FORRAGEIRO E SACARINO, SALINIDADE, ESTRESSE HÍDRICO, MILHETO, MILHO DOCE, PERNAMBUCO e ZEA MAYS.

Thayná Alice Brito Almeida, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Bacharel em Engenharia Agrícola e ambiental pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, possui curso Técnico em edificações pelo SENAI/PE. Atualmente é estudante de pós graduação do Programa de Engenharia Agrícola da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foi bolsista do Projeto Especial Jovens Talentos da Ciência CAPES/CNPQ, atuou em projetos de extensão na Região semiárida de Pernambuco e foi bolsista de PIBIC/FACEPE . Atua nas áreas de hidrologia; modelagemm hidrológica; erosão; manejo e conservação de água e solo;salinidade; e análises físico-químicas do solo. É pesquisadora do Laboratório de Água e Solo da UFRPE.

Aureliana Greice Oliveira da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Tem experiência na área de Saneamento Ambiental.

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Publicado

2020-04-09

Como Citar

Carvalho, A. A., Montenegro, A. A. de A., Tabosa, J. N., Almeida, T. A. B., Silva, A. G. O. da, & Silveira, A. V. M. (2020). Reuso hidroagrícola: uma solução para convivência com a escassez hídrica no Sertão e Agreste pernambucano. Journal of Environmental Analysis and Progress, 5(2), 140–150. https://doi.org/10.24221/jeap.5.2.2020.2841.140-150