O lado brutal da modernidade e a produção histórica da “mendicância” como argumento para a violência estatal no Brasil

Autores

  • Tiago Lemões Universidade Católica de Pelotas

Palavras-chave:

Sociologia, Antropologia

Resumo

A partir de uma crítica à literatura específica sobre “população em situação de rua”, que tem silenciado a articulação entre Estado, racismo, violência e modernidade, o texto persegue as práticas, políticas e modos de intervenção estatais sobre populações assistidas ou eliminadas no Brasil. Potencializando a crítica a partir das inferências pós-coloniais e decoloniais, estabelece diálogo com uma historiografia referente ao período de transição do sistema escravista para o republicano, para argumentar que a cruzada contra a “vadiagem” foi um destes planos absolutamente marcados por elucubrações racistas, potencializadas ante a inevitabilidade do fim da escravidão, com incrível continuidade na contemporaneidade do espaço colonial.

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Biografia do Autor

Tiago Lemões, Universidade Católica de Pelotas

Doutor em Antropologia Social (PPGAS/UFRGS) e pós-doutorando Pelo Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos da Universidade Católica de Pelotas.

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Publicado

2018-04-21

Como Citar

Lemões, T. (2018). O lado brutal da modernidade e a produção histórica da “mendicância” como argumento para a violência estatal no Brasil. Revista Cadernos De Ciências Sociais Da UFRPE, 2(11), 126–161. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/cadernosdecienciassociais/article/view/1732