Patofisiologia do Pênfigo Foliáceo em cães: revisão de literatura

Autores

  • MVF Barbosa

Resumo

O pênfigo foliáceo, também  conhecido como doença do fogo selvagem, é uma das dermatoses  autoimunes  mais comuns, apesar de que se comparada a outras doenças, é uma das mais raras. Os animais comumente afetados são os cães e gato s, mas há relatos de casos em equinos e caprinos. Ela provoca calor, rubor e edema manifestando-se principalmente na epiderme por bolhas, pústulas, vesículas e esfoliação, causando prurido, ardência, calor e desconforto no animal.  Altas doses de glicocorticoides são usadas inicialmente e doses mais baixas são utilizadas como terapia de manutenção quando a doença está sob controle.    Medicamentos imunossupressores  mais potentes,  como a ciclofosfamida ou azatioprina,  são usados concomitantemente  em casos que não respondem os corticoides.  Animais que respondem mal ao tratamento inicial, ou exigem doses elevadas de fármacos para controlar as lesões, têm um pior prognóstico.  O objetivo esperado neste trabalho é atualizar os conceitos referentes aos principais aspectos do pênfigo foliáceo, sua importância entre as dermatopatias autoimunes,  e a  determinação precoce do diagnóstico diferencial, direcionando o caso para um prognóstico satisfatório e posterior sucesso no tratamento escolhido.

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Publicado

03-10-2012

Como Citar

Barbosa, M. (2012). Patofisiologia do Pênfigo Foliáceo em cães: revisão de literatura. Medicina Veterinária, 6(3), 26–31. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/613

Edição

Seção

Clínica e cirurgia de pequenos animais