Taxas de prenhez e de perda embrionária em éguas da raça Mangalarga Marchador em diferentes status reprodutivos utilizadas como receptoras em programas de transferência de embriões

Autores

  • MC Rabelo

Resumo

Objetivou-se com este estudo avaliar as taxas de prenhez e perda embrionária em éguas da raça Mangalarga Marchador em diferentes status reprodutivos utilizadas como receptoras em programas de transferência de embriões (TE). Entre os anos de 2004 e 2005, foi utilizado um total de 71 fêmeas, sendo, 10 éguas pluríparas como doadoras de embriões e, como receptoras, 21 fêmeas nulíparas, 20 pluríparas lactantes e 20 pluríparas não lactantes. As colheitas embrionárias foram realizadas no 8o dia após a ovulação das doadoras e os embriões imediatamente transferidos para as receptoras. Os diagnósticos de gestação por ultrassonografia foram realizados no 7o dia após as TE, repetindo os exames nos dias 20, 25 e 30 da gestação. O total de prenhez diagnosticado no 7o dia após a TE e de perda embrionária no 30o dia de gestação foram 67,21% (41/61) e 39,02% (16/41), respectivamente. Com relação ao status reprodutivo, as taxas de prenhez e de perda embrionária não evidenciaram diferenças significativas (P > 0,05). Quanto à faixa etária, as fêmeas com mais de 11 anos exibiram taxa de prenhez menor (P < 0,05) do que às de faixas entre 6 e 8 anos e entre 9 e 11 anos e apresentaram perda embrionária significativamente maior (P < 0,05) do que as de faixa inferior. Com relação aos períodos gestacionais em que ocorreram  as perdas embrionárias, não foram constatadas diferenças significativas (P > 0,05). Os dados obtidos neste estudo permitem concluir que éguas da raça Mangalarga Marchador independente do status reprodutivo podem ser utilizadas com êxito como receptoras em programas de TE, porém, não é recomendável, que fêmeas com idade acima de 11 anos sejam utilizadas para essa função.  

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Publicado

14-09-2011

Como Citar

Rabelo, M. (2011). Taxas de prenhez e de perda embrionária em éguas da raça Mangalarga Marchador em diferentes status reprodutivos utilizadas como receptoras em programas de transferência de embriões. Medicina Veterinária, 3(4), 13–19. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/656

Edição

Seção

Reprodução Animal