Práticas Agroecológicas como Alternativa à Degradação Ambiental no Semiárido Nordestino

Autores/as

  • CHARLYS DORNELAS UFPB

DOI:

https://doi.org/10.52719/bjas.v7i1.8117

Palabras clave:

Agroecologia. Degradação ambiental. Semiárido Nordestino. Sustentabilidade. Agricultura familia

Resumen

O Semiárido nordestino é uma das regiões mais vulneráveis do Brasil aos processos de degradação ambiental, sendo afetado por fatores como a desertificação, o uso intensivo de agrotóxicos, a monocultura e a escassez hídrica. Diante desse cenário, este artigo tem como objetivo analisar a agroecologia como alternativa viável e sustentável para mitigar os impactos ambientais e promover o desenvolvimento rural no território semiárido. A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo, com base em artigos científicos, relatórios técnicos e estudos de caso que abordam práticas agroecológicas aplicadas à realidade nordestina. A análise dos dados revelou que práticas como o policultivo, o uso de cisternas, a compostagem e os quintais produtivos têm gerado resultados positivos na conservação do solo, na recuperação da biodiversidade e na segurança alimentar das famílias agricultoras. Além disso, foram identificados desafios estruturais para a consolidação da agroecologia, tais como a ausência de políticas públicas efetivas, a carência de formação técnica adequada e os entraves para comercialização dos produtos. Ainda assim, experiências exitosas demonstram o potencial transformador da agroecologia no Semiárido, especialmente quando articulada com os saberes locais e com o fortalecimento das redes comunitárias. Conclui-se que a agroecologia representa uma estratégia promissora de enfrentamento à degradação ambiental, integrando sustentabilidade, justiça social e soberania alimentar.

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Publicado

2025-12-04

Cómo citar

DORNELAS, C. (2025). Práticas Agroecológicas como Alternativa à Degradação Ambiental no Semiárido Nordestino. Brazilian Journal of Agroecology and Sustainability, 7(1), 20–40. https://doi.org/10.52719/bjas.v7i1.8117