Análise biométrica do Anomalocardia flexuosa na APA da barra do rio Mamanguape, estado da Paraíba, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.24221/jeap.3.2.2018.1760.191-199Palavras-chave:
Morfometria, biomassa, pesca artesanal, marisco.Resumo
O marisco é o nome popular dado para o bivalve Anomalocardia flexuosa, que corresponde a um importante recurso faunístico extraído por populações humanas locais, com ampla distribuição em todo o Nordeste brasileiro. O presente artigo tem como objetivo realizar uma análise da morfometria e biomassa do marisco-pedra coletados na APA da Barra do Rio Mamanguape, no estado da Paraíba. As coletas foram realizadas entre os meses de junho e julho de 2016. Foram escolhidos dois pontos de coleta (croas/bancos areno-lodosos), com diferentes níveis de exploração, no estuário do rio Mamanguape para realização das comparações: (i) Unidade Mamanguape e (ii) Unidade Controle. Os mariscos foram submetidos a análises morfométricas, sendo o comprimento da concha (CC), largura da concha (LC) e altura da concha (AC), assim como dados de biomassa. Utilizou-se a análise de correlação e regressão linear para os dados referentes à biometria e biomassa dos mariscos. A Unidade Mamanguape, caracterizada por apresentar elevada taxa de catação, apresentou valores morfométricos e de biomassa semelhantes aos encontrado na Unidade Controle. Na análise de regressão entre o peso seco (PS) e a largura (LC), a Unidade Controle apresentou forte relação, demonstrando que os indivíduos maiores apresentam alto rendimento da carne. Dessa forma, conclui-se que a atividade de mariscagem pode não afetar diretamente na redução do tamanho médio dos mariscos da área.Downloads
Referências
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