Emergência e morfologia da plântula de Thyrsodium spruceanum Benth. a partir de diásporos coletados na chuva de sementes em Floresta Atlântica
DOI:
https://doi.org/10.24221/jeap.6.3.2021.3883.240-247Palavras-chave:
Dispersão, germinação, nucleação, regeneraçãoResumo
O conhecimento do potencial germinativo de sementes é importante para entender os processos ecológicos dos ecossistemas. O estudo objetivou avaliar a emergência e descrever a morfologia da plântula Thyrsodium spruceanum a partir de diásporos coletados na chuva de sementes de um remanescente Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas, Pernambuco, Brasil. O estudo foi desenvolvido no viveiro florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. Para avaliação da emergência das plântulas, as sementes foram colocadas em caixas de polietileno contendo substrato areia e cultivadas em canteiro sob sombrite 70% e regadas diariamente, durante 35 dias. As sementes são ovoides, marrom acinzentadas e possuem tegumento fino. As plântulas possuem germinação hipógea, criptocotiledonar e cotilédones armazenadores de reservas. Epicótilo alongado, verde e pubescente. Eófilos opostos, peciolados, unifoliolados, com 5 a 9 cm de comprimento, forma ovada, margem inteira e lisa, ápice acuminado e base obtusa, coloração verde, com face abaxial verde lustrosa. Consistência semicoriácea, nervação principal pinada, nervação secundária craspedódroma. Apenas 52% das sementes germinaram e as plântulas emergiram. A semente e a plântula de T. spruceanum apresentaram características morfológicas que facilitam sua identificação em habitat natural. O percentual de emergência das plântulas pode ser aumentado com intervalo de coleta menor que 30 dias ou coleta de frutos e sementes recém caídos.Downloads
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