TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CEBOLA
Palabras clave:
Allium cepa, Teste vigor, Lixivação, Temperatura, Período de imersãoResumen
O trabalho teve por objetivo adequar o teste de condutividade elétrica para avaliar o vigor de sementes de diferentes cultivares de cebola, considerando os efeitos da temperatura, volume e período de imersão de água. As sementes de cebola de cinco cultivares, foram submetidos à determinação de umidade, germinação, primeira contagem , emergência de plântulas em solo, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. O teste de condutividade elétrica foi realizado com 50 sementes foram imersas em 50 e 75 mL de água destilada, nas temperaturas de 20°, 25 ° e 30°C, por 2, 4, 6, 8, 24, 48, 72 e 96 horas de imersão. O uso do teste de condutividade elétrica utilizando 50 sementes imersas em 50 mL de água destilada, a 20ºC, a partir de 48 horas de imersão, constituiu um opção promissora para avaliação da qualidade de sementes de cebola.Descargas
Citas
ALVES, C.Z. & SÁ, M. E. Teste de condutividade elétrica na avaliação do vigor de sementes de rúcula. Revista Brasileira de Sementes, 31: 203-215. 2009.
ASSOCIATION OF OFFlCIAL SEED ANALYSTS - AOSA. Seed vigor testing handbook. East Lansing: AOSA, 1983. 93p. (Contribution, 32).
BRASIL, Ministério da Agricultura. Regras para análise de sementes. Brasília: Departamento Nacional de Produção Vegetal, 2009. 365p.
CALERO,E.; WEST, S.H.& HINSON,K. Water absorsion of seed and associated causal factors. Crop. Science, 2 (6): p. 926-933. 1982.
CARVALHO, M. V. Determinação do fator de correção para condutividade elétrica em função do teor de água de sementes de soja [Glycinemax (L.) Merrill]. Jaboticabal: Unesp, 1994. 36 p.
CARVALHO, N.M. & NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4 ed. Jaboticabal: FUNEP, 2000. 424p.
COSTA,C.J.; VAHL, L.C. & VILLELA, F.A. Teste de lixiviação de íons inorgânicos e condutividade elétrica para avaliação do potencial fisiológico de sementes de cebola. Revista Brasileira Agrociência, 13 (4): 449-453. 2007.
DESWAL, D. P. & SHEORAN, I. S. A simple method for seed leakage measurement: applicable to single seeds of any size. Seed Science and Technology, 21(1): 179-185. 1993.
DELOUCHE, J.C. &BASKIN, C.C. Accelerated aging techniques for predicting the relative storability of seed lots. Seed Science and Technology, 1(2): 427-452. 1973.
DIAS, D.C.F.S.; BHERING, M.cC.; TOKUHISA, D. &HILST, P.C. Teste de condutividade elétrica para avaliação do vigor de sementes de cebola. Revista Brasileira de Sementes, 28(1): 154-162. 2006.
GIVELBERG, A.; HOROWITZ, M. & POLJAKOFF-MAYBER, A. Solute leakage from Solanumnigrum L. seeds exposed to high temperatures during imbibition. Journal of Experimental Botany, 35(161): 1754-1763, 1984.
HAMPTON, J.G.; JOHNSTONE, K.A. & EUA-UMPON, V. Bulk conductivity test variables for mungbean, soybean and french bean seed lots. Seed Science and Technology, 20:677-86. 1992.
HAMPTON, J.G.& TEKRONY, D.M. Controlled deterioration test. In: HAMPTON AND TEKRONY (ed). Handbook of vigour test methods. Zurich: ISTA.1995. p.70-78.
LEOPOLD, A.C. Temperature effects on soybean imbibition and leakage. Plant Physiology, 65 (4): 1096-1098. 1980.
LOEFFLER, T.M.; TEKRONY, D.M. & EGLI, B.D. The bulk conductivity test as on indicator of soybean seed quality. Journal of Seed Technology, 12 (1): 37-53, 1988.
MAGUIRE, J.D. Seeds of germination-aid in selection and evaluation for seeding emergence and vigor. Crop Science, 2: 176-177. 1962.
MURPHY, J.B. & NOLAND, T.L. Temperature effects on seed imbibition and leakage mediated by viscosity and membranes. Plant Physiology, 69(2): 428-431. 1982.
RODO, A.B. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de cebola e sua relação com o desempenho das plântulas em campo. 2002. 123f. Tese de doutorado em Fitotecnia – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2002.
TAO, J.K. Factors causing variations in the conductivity test for soybean seeds. Journal of seeds technology, 3(1): 10-18. 1978.
THORNTHON, J.M.; POWELL, A.A. & MATTEWS, S. Investigation of the relationship between seed leachate conductivity and the germination of brassica seeds. Annals applied Biology, 17: 129-135. 1990.
TORRES, S. B.; PAIVA, E. P.; ALMEIDA, J. P. N.; BENEDITO, C. P. & CARVALHO, S. M. C. Teste de condutividade elétrica na avaliação da qualidade fisiológica de sementes de coentro. Revista Ciência Agronômica, 46 (3): 622-629. 2015.
VIEIRA, R. D. & KRZYZANOWSKI, F. C. Teste de condutividade elétrica. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D. & FRANÇA NETO, J. B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. cap.4, p.4.1-4.26.
VIEIRA, R. D.; PENARIOL, A.L.; PERECIN, D.& PANOBIANCO, M. Condutividade elétrica e teor de água inicial das sementes de soja. Pesq. agropec. bras.,37(9): 1333-1338.2002.
WANG, Y. R.; HAMPTON, J. G.& HILL, M. J. Red clover vigour testing: effects of three test variables. Seed Science and Technology, 22(1): 99-105. 1994.
ZHANG, T. & HAMPTON, J.G. Does fungicide seed treatment affect bulk conductivity test results? Seed Science and Technology, 27(3): 1041-1045. 1999.