DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E USO DE GEOESTATÍSTICA NA FITONEMATOLOGIA

Autores/as

  • Francisco Jorge Carlos Souza Junior Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia, Dois Irmãos, CEP 52.171-900, Recife, PE, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-2086-9857
  • Mayara Castro Assunção Universidade Federal Rural de Pernambuco.
  • Jaime Corbiniano Santos Neto Universidade Federal Rural de Pernambuco.
  • Liany Regina Bezerra de Oliveira Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco.
  • Arielena Augusta Rodrigues Mello Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Palabras clave:

Agricultura de precisão, Nematoides, Krigagem

Resumen

A variabilidade espacial de nematoides vem sendo estudada desde o início do século, por meio da utilização de diferentes métodos. No entanto, nos últimos anos a geoestatística apresentou importantes avanços na compreensão do comportamento espacial desses organismos. Para a fitonematologia, esta ferramenta fornece informações da distribuição das populações de nematoides nas áreas de cultivos, sendo utilizadas para o planejamento de práticas de manejo eficazes de doenças ocasionadas por estes patógenos. A principal vantagem da utilização da geoestatística é a redução dos custos de produção, após a identificação das zonas homogêneas, com técnicas de controle direcionadas, ou seja, com maior aproveitamento, de acordo com o mapa de distribuição espacial do nematoide no solo.

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Publicado

2021-02-18

Cómo citar

Souza Junior, F. J. C., Assunção, M. C., Neto, J. C. S., Silva, L. R. B. de O., & Mello, A. A. R. (2021). DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E USO DE GEOESTATÍSTICA NA FITONEMATOLOGIA. Anais Da Academia Pernambucana De Ciência Agronômica, 17(2), 63–75. Recuperado a partir de https://journals.ufrpe.br/index.php/apca/article/view/3637