A acumulação (muito mais do que) primitiva como elo entre capitalismo, colonialismo e patriarcado
Palavras-chave:
Capitalismo, Colonialismo, PatriarcadoResumo
Como parte de uma poderosa engrenagem crítica de desconstrução do modo de produção capitalista com base no materialismo histórico e dialético, Marx formulou, em sua obra mais conhecida (O Capital), a concepção de “acumulação primitiva”, considerada como o ponto de partida da produção capitalista, isto é, como uma espécie de “pecado original” do sistema capitalista. Intelectuais e militantes como Rosa Luxemburgo e, mais recentemente, Silvia Federici e David Harvey, entre muitas/oss outras/os analistas, têm apontado para aspectos complementares que envolvem um senso mais alargado e contínuo dessa ideia de “acumulação”. Para além dos cercos de sua condição “primitiva” (quando da sua formação histórica a partir da expansão colonial do final dos séculos XV e XVI) ou somente “capitalista” (em sua fase mais “desenvolvida” na esteira da Revolução Industrial), o conceito tem sido submetido a distintas abordagens mais ampliadas que reforçam a conexão intrínseca entre capitalismo, colonialismo e patriarcado.Downloads
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