Nem Fordismo, Nem Toyotismo: flexibilizar/precarizar o trabalho é o negócio

Autores

  • Jorge Barreto Ribeiro Universidade Federal do Oeste da Bahia

Palavras-chave:

Flexibilizações do Trabalho e Organizacional, Inovação Tecnológica, Neoliberalismo.

Resumo

Este texto propõe discutir as flexibilizações organizacional e do trabalho como estratégia do capital para preservar sua rentabilidade; especialmente nos países periféricos. Assertiva verdadeira, se levarmos em conta que o Brasil tem implementado políticas desenvolvimentistas neoliberais às custas da precarização do trabalho.

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Biografia do Autor

Jorge Barreto Ribeiro, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Possui Bacharelado na área de Ciências Sociais, pela Universidade Federal de Sergipe (2002), Licenciatura na área de Ciências Sociais, pela Universidade Federal de Sergipe (2003). Mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe (2006). Doutorado em Sociologia, pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia na Universidade Federal de Pernambuco (2011). 

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Publicado

2020-06-17

Como Citar

Ribeiro, J. B. (2020). Nem Fordismo, Nem Toyotismo: flexibilizar/precarizar o trabalho é o negócio. Revista Cadernos De Ciências Sociais Da UFRPE, 1(14), 119–135. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/cadernosdecienciassociais/article/view/3432