A ESTÉTICA DO PARADOXO. CONCORRÊNCIA, EMPREENDEDORISMO E AGREGAÇÃO NAS COMUNIDADES EMPRESARIAIS.
Palavras-chave:
Comunidade empresarial, Empreendedorismo, Capital socialResumo
Nos debates teóricos, académicos e políticos sobre o capitalismo, sobressalta sempre a dimensão da instabilidade. Seja provocada por crises económicas e/ou tecnológicas, seja provocada por crises políticas e sociais, a instabilidade é uma condição sine qua non das sociedades capitalistas. Num quadro societal global tão volúvel terão de coexistir vários fatores que permitam manter a unidade dos seus fundamentos – o trabalho assalariado. Dentre vários fatores considerados, a dimensão simbólico-ideológica é uma das “respostas” comummente avançadas pelos cientistas sociais. Neste artigo, procurar-se-á inserir esta dimensão macro num contexto específico. A saber, o estudo da coesão social e organizacional dentro das empresas a partir das práticas e das representações dos trabalhadores sobre essas mesmas práticas. Nesse sentido, o artigo descreve o papel do capital social e das relações de interconhecimento parar criar uma realidade simultaneamente prática e simbólico-ideológica – a comunidade empresarial – agregadora de práticas classistas diferentes no seio de uma organização hierárquica.Downloads
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