A EMOÇÃO NA MÚSICA PERNAMBUCANA E PERIFÉRICA

O AMOR NOS TEMPOS DO BREGA ROMÂNTICO

Autores

  • Maria Cecilia Duran UFRPE
  • Maria Grazia Cribari Cardoso Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

Emoções, Amor, Brega Romântico

Resumo

As emoções são construídas culturalmente e são moldadas historicamente pelo contexto no qual estão inseridas e se manifestam simbolicamente por meio de manifestações culturais, sociais e artísticas. As emoções, especialmente o amor, são influenciadas pelo contexto cultural da sociedade em que se encontram, como os papéis de gênero e de classe. O artigo tem como objetivo estudar as emoções e analisar a expressão do amor encontrada na música brega romântica, produzida no Estado de Pernambuco. O processo de estudo foi conduzido por meio de uma pesquisa qualitativa, tendo como base os teóricos clássicos e contemporâneos da Antropologia das Emoções. Foi realizada uma pesquisa de campo em shows de brega, blocos de carnaval. Foram conduzidas entrevistas com os ouvintes e analisadas algumas músicas utilizando o método interpretativo. A partir deste estilo musical, é possível vislumbrar um campo cultural específico com os fatores sociais e emocionais inseridos na construção das letras, os quais se relacionam com o significado de amor percebido pelos ouvintes e produtores das músicas.

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Biografia do Autor

Maria Grazia Cribari Cardoso, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui graduação em Ciências Sociais (1987) , Mestrado em Antropologia (1994) e Doutorado em Antropologia (2006) pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Ciências Sociais - área de Antropologia. Tem experiência na área de Antropologia, , atuando principalmente nos seguintes temas: Trabalho Feminino, Gênero, Família.

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Publicado

2024-07-23

Como Citar

Duran, M. C., & Cribari Cardoso, M. G. (2024). A EMOÇÃO NA MÚSICA PERNAMBUCANA E PERIFÉRICA: O AMOR NOS TEMPOS DO BREGA ROMÂNTICO. Revista Cadernos De Ciências Sociais Da UFRPE, 1(22), 91–116. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/cadernosdecienciassociais/article/view/7078