POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A INCLUSÃO ESCOLAR: INVESTIGANDO A REALIDADE DE QUEBRANGULO-AL

Autores

  • Márcia Araujo dos Santos Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo II – Quebrangulo/AL
  • Maria do Socorro Correia Alves Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)

Palavras-chave:

Políticas Públicas. Inclusão Escolar.Diversidade.

Resumo

A inclusão escolar surgiu no contexto educacional com o intuito de contribuir para uma educação digna, eficiente e não discriminatória. Diante dessa afirmação, o presente artigo tem como objetivo verificar a existência das políticas públicas voltadas para a inclusão escolar no município de Quebrangulo, estado de Alagoas, bem como investigar se estas políticas públicas estão sendo implementadas. Nesse sentido, para servir como instrumento metodológico foi feito um levantamento sobre as políticas públicas municipais voltadas para a inclusão escolar, por meio do exame de documentos municipais, sites da referida cidade, para posterior análise. Além de uma entrevista com a responsável pelo setor da Educação Especial e Inclusiva, indispensável para entender se as políticas públicas voltadas para inclusão estão sendo efetivadas. Nos aspectos teóricos foi encontrado subsídio, principalmente nos estudos de Godofredo (1999), Mantoan (2003), Sartoretto; Sartoretto(2010), além de usar como amparo a Constituição Federal (1988), Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), Declaração de Salamanca (1994), Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), Plano Nacional de Educação (2001), que contribuíram em torno das discussões sobre a educação inclusiva. Nesses termos, esse estudo se propõe contribuir na formação de uma sociedade não preconceituosa, onde a escola seja um espaço fundamental na valorização da diversidade.

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Biografia do Autor

Márcia Araujo dos Santos, Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo II – Quebrangulo/AL

Sou Marcia Araujo dos Santos, 38 anos, divorciada. Atuo na área da educação como Assistente Administrativo Educacional no Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo II, em Quebrangulo, estado de Alagoas. Sou formada em Letras pela Universidade Estadual de Aagoas.  

Referências

O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem. Estas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos, através de currículos adequados de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as respectivas comunidades. É preciso, portanto, um conjunto de apoios e de serviços para satisfazer o conjunto de necessidades especiais dentro da escola. (Unesco, 1994)

Frente a esse novo paradigma educativo, a escola deve ser definida como uma instituição social que tem por obrigação atender todas as crianças, sem exceção. A escola deve ser aberta, pluralista, democrática e de qualidade. Portanto deve manter as suas portas abertas às pessoas com necessidades educativas especiais. Godofredo (1999, p.31)

As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas. (Unesco, 1994

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

dos Santos, M. A., & Correia Alves, M. do S. . (2020). POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A INCLUSÃO ESCOLAR: INVESTIGANDO A REALIDADE DE QUEBRANGULO-AL. Educação E (Trans)formação, 226–242. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/educacaoetransformacao/article/view/3907

Edição

Seção

Artigos