Educação pelos mangues
Palavras-chave:
Rio, Mangue, ´Poesia, Ecologia, LucidezResumo
A palavra em João Cabral de Melo Neto exige vários signos. Um poema cabralino não se atravessa sem sair em estado de invenção. Falar de João Cabral é revisitar um idioma que inaugura o rio pela segunda forma do dizer: a faca, o corte. Nossa intenção é requisitar o rio e o mangue como material imprescindível de poesia. Entre o ludo e o lodo, Cabral joga com o verbo até encontrar, nos desvios semânticos, os erros maduros da transfiguração. O que interessa não é a saúde da frase, mas a doença delas. Nesse caminho, o poeta é o que funda sentido para o mundo fabuloso. O verso se locomove em um “terceiro espaço”: o intersticial. Uma espécie de jogo movediço, carregado de realismo, que viaja no “entre-espaço” do lúcido.Downloads
Referências
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