A Linguagem dos caranguejos

Autores

  • Tânia Lima Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN

Palavras-chave:

Linguagem, Lama, Mangue, Modernismo, Chico Science

Resumo

Atravessar a linguagem dos mangues não é uma coisa tão simples. O vocábulo lama nem é terra, nem é água. A palavra está no “entre-lugar” de um idioma salobro. O estuário nem é sal, nem é doce. Mistura de rio e mar. A semântica do mangue nasce híbrida. Território de índios. Quilombos de negros. O mar do mangue exigiu ao longo do percurso da vida humana vários discursos, infinitos lugares. A descoberta do mangue não é contemporânea, a fase modernista já havia descoberto os manguezais no campo e no tempo da palavra dos anos 30. Observaremos neste recorte como os escritores da segunda fase modernista perceberam o mangue e como Chico Science ampliou diálogos com a memória africana.

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Biografia do Autor

Tânia Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN

Escritora e Professora Adjunta do Departamento de Letras da UFRN.

Referências

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Publicado

2021-05-06

Como Citar

Lima, T. (2021). A Linguagem dos caranguejos. Encontros De Vista, 3(1), 3–12. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/encontrosdevista/article/view/4314

Edição

Seção

Artigos