Hipertextos virtuais
"Lector in Fabula" inserido na Globalização
Palavras-chave:
Globalização, Hipertextos, Leitura, FiccionalizaçãoResumo
Este ensaio pretende abordar as relações entre a globalização e as construções de leitura. De forma mais restrita, como os hipertextos permitem que o ato de leitura no ciberespaço se torne uma narrativa sempre em construção. Assim, os “mundos possíveis”, defendidos por Umberto Eco, tornam-se também lugar para o leitor “encenar” sua própria história, por meio da vivência do lido, em espaços globalizados.Downloads
Referências
ALTHUSSER, L. Aparelhos Ideológicos do Estado: nota sobre os AEI. Trad. Walter José e Maria Laura de Castro. 2 ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985.
APPADURAI, A. “Disjuncture e Diference in the Global Cultural Economy” In: The Cultural Studies Reader. Simon During (org.). London/New York: Routledge, 1999.
BAKHTIN, M. Questões de Literatura e Estética: a teoria do romance. Trad. Aurora Fornoni Bernardini e outros. São Paulo: HUCITEC, 1998.
BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política. Trad. Sergio Paulo Rouanet. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BOURDIEU, P. As Regras da Arte. Trad. Miguel S. Pereira. Lisboa: Presença, 1996.
___________. A Crítica Independente na França Prática. Revista Continente. Ano 2. n. 14/2002.
CANCLINI, N. G. Consumidores e Cidadãos. Cidades em Globalização. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2006.
DELEUZE, G. Anti-Oedipe et Autres Réflexions. (1980)<<http://www.univparis8.fr/deleuze/article.php3?id_article=68>>, acessado em 10/08/07.
ECO, U. Leitura do Texto Literário: lector in fabula. Trad. Mário Brito. Lisboa: Presença, 1979.
__________. Interpretação e Superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. Trad. Edmundo Cordeiro. Paris: Éditions Gallimard, 1971.
HALL, S. “Quando foi o pós-colonial? Pensando no Limite” In: Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Liv Sovik (org.). Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003, p. 101 – 128.
HUYSSEN, A. Literatura e Cultura no Contexto Global. In: Valores: arte, mercado, política. Reinaldo Marques e Lúcia Helena Vilela (orgs.). Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.
ISER, W. O Ato da Leitura. Vol. 1. Trad. Johannes K. São Paulo: Editora 34, 1996.
______, Implied Reader. London: The Johns Hopkins University Press Ltd., 1974.
JAMESON, F. O Inconsciente Político: a narrativa como ato socialmente simbólico. Trad. Valter L. Siqueira. São Paulo: Ática, 1992.
JAUSS, H. A História da Literatura como Provocação à Teoria Literária. Trad. Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994.
LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na Era da Informática. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2000.
LYOTARD, J. F. The Postmodern Condition: A Report on Knowledge. Minneapolis: University of Minnesopa Press, 1993.
MIRANDA, F. “Quem conta um conto, aumenta um ponto”: Fanfic – uma recriação do texto literário. In: I ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO: desafios lingüísticos, literários e pedagógicos. Recife: Anais, 2005.
ORTIZ, R. Cultura e Sociedade Global. In: Mundialização e Cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
PÊCHEUX, M. O Discurso: estrutura ou acontecimento? Trad. Eni Puccinelli Orlandi. 3 ed. São Paulo: Pontes, 2002.
RICHARD, N. Saberes de Mercado e Crítica da Cultura. Intervenções Críticas: arte, cultura, gênero e política. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2002, p. 188 – 206.
SANTIAGO, S. O Cosmopolitismo do Pobre. Crítica Literária e Critica Cultural. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2004.
XAVIER, A. Hipertextos: novo paradigma textual? Recife: Investigações – Lingüística e Literatura. vol. 12. UFPE, 2000.
WALTER, R. Literatura, Teoria Literária e as Diferenças Culturais. Recife: Investigações – Lingüística e Literatura. vol. 10. UFPE, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Encontros de Vista
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Política de Acesso Livre
A Encontros de Vista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento acadêmico-científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento. Não são cobradas taxas ou encargos em nenhuma instância do processo de submissão e publicação.