O Estado, a língua e o/no ENEM

Autores

  • Anderson Lins Rodrigues Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC

Palavras-chave:

ENEM, Língua Portuguesa, controle/regulagem, heterogeneidade, discurso

Resumo

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) surge na década de 1990 em meio a um contexto de mudanças sócio-políticas que atribuem peso significativo à educação como instrumento de qualificação profissional. Para tanto, através do ENEM, objetiva-se avaliar alunos oriundos do ensino médio. Atualmente, além de possibilitar a certificação desse nível de ensino, o exame também é um instrumento de ingresso em muitas universidades. Ao considerar a sua abrangência, que mobiliza aproximadamente 6 milhões de participantes e, possivelmente, influencia a prática de muitos professores, nos propomos a compreender, neste artigo, à luz da Análise de Discurso de linha francesa: Que estratégias discursivas de controle/regulagem da língua e de sua heterogeneidade sustentam o funcionamento polêmico do discurso sobre a Língua Portuguesa no ENEM? Na tentativa de responder a essa questão, tomamos como unidades de análise questões de Língua Portuguesa das edições de 2009 a 2013 do exame. Para consecução dos objetivos, recorremos, como dispositivo teórico-metodológico, à Análise de Discurso. Essa opção deve-se ao fato de acreditarmos que as representações acerca da língua podem ser mais bem compreendidas se lançarmos mão de alguns postulados da perspectiva discursiva.

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Biografia do Autor

Anderson Lins Rodrigues, Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC

Professor Assistente da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Doutorando pelo Programa de PósGraduação em Letras da UFPE.

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Publicado

2021-10-27

Como Citar

Lins Rodrigues, A. (2021). O Estado, a língua e o/no ENEM. Encontros De Vista, 22(2), 41–55. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/encontrosdevista/article/view/4759

Edição

Seção

Artigos