(RE)PENSANDO (CON)TEXTOS ATRAVÉS DE DIÁLOGOS FEMINISTAS COM CRIANÇAS NA BIBLIOTECA POPULAR DO COQUE (RECIFE-PE)
Palavras-chave:
Diálogos feministas. Biblioteca Popular do Coque. Livro infantojuvenil. Feminismo interseccional e descolonial.Resumo
Este artigo é decorrente de uma experiência de mediação de leitura de um livro infanto-juvenil no âmbito de um projeto extensionista coordenado pelo Grupo XXX. Nosso objetivo é refletir sobre os sentidos que as crianças criaram em torno do papel político da mulher. Para tanto, mobilizamos a discussão teórica sobre os aspectos de práticas educativas perpassadas por perspectivas decoloniais, sugerindo o texto literário enquanto potência de criação para ressignificação de contextos sociais e culturais nos quais as crianças vivem. Apontamos para a compreensão de que o encontro que o texto literário promove com o seu destinatário condiz com as nossas percepções em torno de quem é o sujeito da relação literária. Nesse caso, as crianças. Essas pertencem a uma dada realidade e ressignificam seus sentidos de mundo quando compartilham de experiências frente aos sentidos que o livro provoca.Downloads
Referências
ANZALDÚA, Gloria. Falando em Línguas: uma carta para mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 229-236, 2000. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9880/9106. Acesso em 4 mar. 2019
ANZALDÚA, Gloria. Como domar uma língua selvagem. Cadernos de Letras da UFF, n. 39, 2009, p. 303-318. Disponível em www.cadernosdeletras.uff.br/joomla/images/stories/edicoes/39/traducao.pdf. Acesso em 4 mar. 2019
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 2007 - (Coleção primeiros passos)
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Rio de Janeiro, Petrópolis, Editora Vozes, 2014.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização, introdução e revisão técnica de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2017.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, pra quê? 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MIGNOLO, Walter. Histórias Globais/projetos Locais - Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005, p. 71-103.
PAULINO, Graça.; WALTY, Ivete. Leitura literária – enunciação e encenação. In: MARI, H.; WALTY, I.; VERSIANI, Z. Ensaios sobre leitura. Belo Horizonte: Editora Pucminas, 2005, p. 138-154.
PETIT, Michele. A arte de ler – ou como resistir à adversidade. Tradução de Arthur Bueno e Camila Boldrini. São Paulo: Editora 34, 2009.
SILVA, Janssen Felipe da. Sentidos de avaliação da educação e no ensino e no currículo na educação básica através dos estudos pós‐coloniais latinoamericanos. Revista ESPAÇO DO CURRÍCULO, v.8, n.1, p.49-64, Janeiro a Abril de 2015. Disponivel em: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec. Acesso em: 06 ju 2017
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Entheoria: Cadernos de Letras e Humanas ISSN 2446-6115
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O(s) Autor (es), na qualidade de titular (es) do direito de autor do ensaio ou artigo submetido à publicação, de acordo com a Lei nº. 9610/98, concorda (m) em ceder os direitos de publicação à Revista Entheoria e autoriza(m) que seja divulgado gratuitamente, sem ressarcimento dos direitos autorais, por meio do Portal de Revistas Eletrônicas da UFRPE e sites associados, para fins de leitura, impressão e/ou download pela Internet, a partir da data da aceitação do artigo pelo Conselho Editorial da Revista. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico.