Frequência e etiologia da mastite caprina na região do Cariri paraibano

Autores

  • S Bianchini
  • LBG Silva
  • AP Silva
  • JCO Lima
  • DP Falcão

Resumo

Com o objetivo de estimar a freqüência da mastite caprina e de identificar os principais agentes etiológicos envolvidos na infecção da glândula mamária de cabras leiteiras na Região do Cariri Paraibano, foram examinadas 654 metades mamárias de 327 cabras, provenientes de 15 propriedades. A glândula mamária das cabras em lactação foi examinada e o leite submetido aos testes da caneca telada e do CMT. Nenhuma metade mamária apresentou alteração no exame clínico. Das 654 amostras de leite analisadas, uma (0,15%) apresentou alteração no teste da caneca telada, indicando mastite clínica, e 201 (30,70%) apresentaram algum grau de gelificação (1+, 2+ ou 3+) no teste do CMT, sendo procedida à coleta para lactocultura. Das 201 amostras cultivadas, 45 (22,39%) apresentaram crescimento bacteriano. 6,88% (45/654) das glândulas mamárias examinadas apresentavam mastite subclínica. Na lactocultura, isolouse Staphylococcus spp (84,44%), Streptococcus spp (4,44%), Bacillus spp. (4,44%), Micrococcus spp. (4,44%) e Bastonete Gram negativo (2,22%). Conclui-se que a mastite caprina na região do Cariri Paraibano apresenta o mesmo padrão de outras regiões do Brasil e do mundo, tendo o Staphylococcus spp. como principal agente causal; e que o CMT pode ser utilizado como teste de triagem da saúde da glândula mamária caprina, mas a lactocultura é o método mais indicado para o diagnóstico da mastite subclínica em cabras leiteiras.

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Publicado

22-10-2011

Como Citar

Bianchini, S., Silva, L., Silva, A., Lima, J., & Falcão, D. (2011). Frequência e etiologia da mastite caprina na região do Cariri paraibano. Medicina Veterinária, 4(1), 1–5. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/648

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva