Implicações do estresse oxidativo no ovário e embrião mamífero

Autores

  • IB Lima-Verde

Resumo

As espécies reativas de oxigênio  (EROs) ou de nitrogênio (ERN) ou radicais livres são produtos do metabolismo orgânico normal e seu acúmulo pode gerar  o estresse oxidativo. Este, por sua vez, causa injúrias celulares podendo levá-las à morte, estando este processo envolvido com a degeneração e/ou apoptose celular durante o desenvolvimento embrionário e em diferentes órgãos, como o ovário mamífero. No ovário de camundongas são produzidas EROs durante a regressão luteal que estão envolvidas no processo de ativação folicular e retomada espontânea da meiose em oócitos. Embora sejam produzidos durante processos fisiológicos, o acúmulo de radicais livres no ovário mamífero pode desencadear patologias. No embrião, os radicais livres são produzidos normalmente devido ao metabolismo normal. Porém, em ambientes in vitro com altas concentrações de oxigênio, o desenvolvimento do embrião pode ser prejudicado. O óxido nítrico é considerado um radical livre e participa de processos patológicos e fisiológicos como inflamação, ovulação, implantação embrionária e contração uterina. Para proteger os sistemas biológicos dos danos celulares causados pelos radicais livres, o organismo utiliza enzimas como catalase, superóxido-dismutase e glutationa peroxidase, e mecanismos que incluem substâncias antioxidantes tais como vitamina C, vitamina E, β-caroteno dentre outras. 

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Publicado

12-09-2011

Como Citar

Lima-Verde, I. (2011). Implicações do estresse oxidativo no ovário e embrião mamífero. Medicina Veterinária, 1(1), 81–88. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/740

Edição

Seção

Reprodução Animal