Quem vai chegar primeiro: a bala ou a ciência? As dificuldades e as potencialidades que os professores de química têm em relacionar o ensino de química e relações étnico raciais

Autores

  • Kananda Eller Souza Paixão UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
  • Hélio Da Silva Mésseder Neto Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

étnico-racial, ensino, ciência, epistemicídio

Resumo

O presente trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa que visa analisar as potencialidades e as dificuldades que as/os licenciandas/os em química têm em relacionar ensino de química com questões étnico-raciais. Para tanto, foi realizada uma entrevista semiestruturada com um grupo focal de cinco licenciandas e quatro licenciandos do componente curricular de estágio do curso de química de uma Universidade Publica do nordeste. Em seguida, analisaram-se quatro sequências didáticas produzidas por esses/as licenciandos/as e, após isso, realizaram-se entrevistas individuais com duas licenciandas e quatro licenciandos desse grupo. A pedagogia usada para direcionar as discussões sobre a prática dos/as licenciandos/as em química têm em relacionar ensino de química com questões étnico-raciais foi a pedagogia histórico-crítica. Através das análises realizadas foi possível perceber como que os/as futuras/os docentes articulam a prática pedagógica com conteúdo-forma-destinatário para alcançar os objetivos. Além disso, foi concluído nesse trabalho que o epistemicídio está fortemente ligado as dificuldades e potencialidade que as/os licenciandas/os em química tem em relacionar química com questões étnico-raciais.

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Publicado

2021-08-05

Como Citar

Paixão, K. E. S., & Neto, H. D. S. M. (2021). Quem vai chegar primeiro: a bala ou a ciência? As dificuldades e as potencialidades que os professores de química têm em relacionar o ensino de química e relações étnico raciais. Revista Debates Em Ensino De Química, 6(2), 36–64. Recuperado de https://journals.ufrpe.br/index.php/REDEQUIM/article/view/3629

Edição

Seção

Debates em Direitos Humanos, Culturas e Justiça Social no Ensino de Química