Rede de Sementes Crioulas do Agreste Meridional de Pernambuco - Rede SEMEAM: História Trajetória e Atuação
DOI:
https://doi.org/10.52719/bjas.v4i2.5387Palavras-chave:
Autonomia Camponesa, Recursos Fitogenéticos, Agricultura Familiar, AgroecologiaResumo
Os Bancos Comunitários de Sementes Crioulas (BCS) destacam-se como movimentos que conservam a agrobiodiversidade e promovem a perpetuação dos saberes locais e tradicionais. As sementes crioulas são consideradas parte do patrimônio genético e cultural dos povos tradicionais e campesinos, que resistem com seus conhecimentos e descendem dos primórdios da prática do cultivo de alimentos. A formação de redes de luta vem crescendo nos últimos anos, abrindo espaço para socializações de experiências em debates políticos, econômicos e acadêmicos. Este artigo tem como objetivo compilar e compartilhar a trajetória da Rede SEMEAM (Rede de Sementes Crioulas do Agreste Meridional de Pernambuco) através do relato de suas ações e atuações. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas não estruturadas com duas pessoas que estiveram presentes na fundação da rede e estão atuantes na articulação até os dias atuais. Além disso, buscas eletrônicas foram executadas nas redes sociais da organização e no Google. O desenvolvimento foi dividido em 8 tópicos, em alusão aos 8 anos de existência da Rede SEMEAM. Neste percurso, destacam-se os eventos desenvolvidos pela rede como os Seminários de Sementes Crioulas e as Feiras de Troca de Sementes Crioulas. Além disso, também foram pontuadas as pesquisas participativas, a criação de novos BCS, a comercialização da produção crioulas e as experimentações no campo da comunicação. Nestes anos de existência a Rede SEMEAM vem, através de suas ações e atuação, contribuindo com a animação e articulação de territórios em torno do tema da conservação e uso das sementes locais e tradicionais.Downloads
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