Gênese do Movimento Agroecológico
Processos Educativos e a Formação das Matrizes Ético-Políticas e Técnico-Produtivas
DOI:
https://doi.org/10.52719/bjas.v4i1.4574Palabras clave:
Agroecologia. Educação Popular. Movimento AgroecológicoResumen
Este artigo tem como objetivo reconstruir a história do Movimento Agroecológico na Zona da Mata de Minas Gerais, de 1987 a 2019, e identificar as concepções de sociedade, de campo e de agricultura que orientam a formação de trabalhadores/as em agroecologia. Como procedimentos de pesquisa, combinamos análise documental; pesquisa bibliográfica e entrevistas semiestruturadas. As matrizes ético-políticas e técnico-produtivas fundamentam as experiências de educação e os processos de socialização, métodos e técnicas que têm como centrais o diálogo e a leitura coletiva da realidade. À medida que se estabelece a relação entre organizações de trabalhadores/as, pesquisadores/as, e organizações de assessoria técnica, ancorada nessas matrizes, produz-se uma organização dos processos de formação promovidos pelo Movimento Agroecológico.Descargas
Citas
Barbosa, W. A. (2005). Cultura Puri e educação popular em Araponga, MG: duzentos anos de solidão em defesa da vida e do meio ambiente. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil.
Betto, F. (1981). O que é comunidade eclesial de base. São Paulo: Brasiliense, 1981.
Campos, A. P. T. (2006). A conquista de terras em conjunto: redes sociais e confiança – a experiência dos agricultores e agricultoras familiares de Araponga (MG). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, Brasil.
Campos, A. P. T. (2014). Redes sociais, organizações e políticas públicas: interfaces na agricultura do município de Araponga, zona da mata de Minas Gerais. Tese de Doutorado, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Cintrão, R. P. (1996). ONGs, tecnologias alternativas e representação política do campesinato: uma análise da relação entre o Centro de Tecnologias Alternativas e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais na Zona da Mata Mineira. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Comerford, J. C. (2003). Como uma família: sociabilidade, territórios de parentesco e sindicalismo rural. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Núcleo de Antropologia da Política/UFRJ.
Delgado, N. G. (2012). O regime de Bretton Woods para o comércio mundial: origens, instituições e significado. Rio de Janeiro: Mauad X. Seropédica, RJ: Edur.
Dias, M. M. (2004). As ONGs e a construção de alternativas para o desenvolvimento rural: um estudo a partir da assessoria e serviços a projetos em agricultura alternativa (AS-PTA). Tese de Doutorado, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Dias, M. M. (2008). Políticas públicas de extensão rural e inovações conceituais: limites e
potencialidades. Perspectivas em Políticas Públicas, 1(1), 101-114.
Faria, A. A. da C. (2017). A educação que constrói a agroecologia no Brasil: trajetórias de um vínculo histórico. Tese de Doutorado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Ferrari, E. A. (2010). Agricultura familiar camponesa, agroecologia e estratégias de reprodução socioeconômica. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, Brasil.
Freire, P. (2014). Pedagogia do oprimido (57a ed). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Klenk, H. (2014). Emmanuel Mounier e Paulo Freire: um estudo sobre a influência epistemológica do personalismo sobre o pensamento pedagógico de Paulo Freire. Revista HISTEDBR On-line, 14(58), 244-256.
Libanio, J. B. (2013). Teologia em revisão crítica. Horizonte, 11(32), 1328-1356.
Luzzi, N. (2007). O debate agroecológico no Brasil: uma construção a partir de diferentes atores sociais. Tese de Doutorado, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Medeiros, L. S. de (1989). História dos movimentos sociais no campo. Rio de Janeiro: FASE.
Millán, F. T. (2013). Un kairos teo-pedagógico: teologia de la liberación como educación popular. In D. R. Streck, & M. T. Esteban (Orgs.), Educação popular: lugar de construção social coletiva. Petrópolis, RJ: Vozes.
Monteiro, D., & Londres, F. (2017). Para que a vida nos dê flor e frutos: notas sobre a trajetória do movimento agroecológico no Brasil. In R. H. R. Sambuichi et al. (Org.), A política nacional de agroecologia e produção orgânica: uma trajetória de luta pelo desenvolvimento rural sustentável. Brasília, DF: IPEA.
Orsi, T. O. (2016). Estratégias territoriais contemporâneas de uma comunidade remanescente de quilombo: análise de um agroecossistema em transição agroecológica – São Pedro de Cima, Divino/MG. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
Petersen, P., & Almeida, S. G. de. (2006). Rincões transformadores: trajetória e desafios do movimento agroecológico brasileiro – uma perspectiva a partir da Rede PTA. Rio de Janeiro: ASPTA.
Ploeg, J. D. (1993). El proceso de trabajo agrícola y la mercantilización. In E. Sevilla Guzmán & M. G. Molina (Orgs.), Ecología, campesinado y história (pp. 153-196). Madri: Ediciones de la Piqueta.
Ploeg, J. D. (2008). Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Editora da UFRGS.
Projeto de Tecnologias Alternativas da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional [PTA-FASE] (1988). Potencialidade da Agroecologia para o desenvolvimento da América Latina (texto para debate n.16).
Schmitt, C. (2016). Relatório de pesquisa: agroecologia, políticas públicas e transições sociotécnicas: ampliação de escala de redes territoriais voltadas à promoção de uma agricultura de base ecológica. Brasília, DF: CNPq.
Silva, M. G. (2010). Políticas públicas de desenvolvimento rural e organizações de agricultura familiar no município de Espera Feliz/MG. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, Brasil.
Shiroma, E. O., Campos, R. F., & Garcia, R. M. C. (2005). Decifrar textos para compreender a política: subsídios teórico-metodológicos para análise de documentos. Perspectiva, 23(2), 427-446.
Teixeira, H. M., Vermute, A. J., Cardoso, I. M., Peña Claros, M., & Bianchi, F. J. J. A. (2018). Farmers show complex and contrasting perceptions on ecosystem servicesand their management. Ecosystem Services, 33, 44–58.
Thompson, E. P. (2008). Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia da Letras.
Tiriba, L., & Fischer, M. C. B. (2013). Aprender e ensinar a autogestão: espaços/tempos do trabalho de produzir a vida associativamente. Perspectiva, 31(2), 527-551.
Toledo, V., & Barrera-Bassols, N. (2015). A memória biocultural: a importância ecológica das sabedorias tradicionais. São Paulo: Expressão Popular.
Villar, J. P., Cardoso, I. M., Ferrari, A. E., & Dal Soglio, F. K. (2013). Os caminhos da agroecologia no Brasil. In J. C. A. Gomes, & W. S. Assis (Eds.), Agroecologia: princípios e reflexões conceituais (pp.37-72). Brasília, DF: Embrapa.
Vittoretto, B. N. (2010). A conformação da Zona da Mata mineira no mercado mundial de café no século XIX. Revista de História Econômica & Economia Regional Aplicada, 5(9), 67-91.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Brazilian Journal of Agroecology and Sustainability
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
