Arqueologia, Afrocentricidade e Ensino de Química
Palavras-chave:
Afrocentricidade, Arqueologia, Ensino de QuímicaResumo
Este artigo tem como objetivo apresentar os conceitos e paradigmas da afrocentricidade em relação com a Arqueologia e considerá-la como uma ciência que fornece formas de pensar e produzir para um Ensino de Química afrocentrado e voltado para a nossa ancestralidade científica negra a partir das teorias de Molefi Kete Asante. São propostos princípios direcionais para a elaboração de possibilidades pedagógicas fundamentadas no paradigma afrocêntrico, comprometidas em formular novas narrativas e relacionando História da Química e História da África. A arqueologia apresenta técnicas química, conceitos e práticas que podem ser utilizados em sala de aula e organizados em propostas pedagógicas para um Ensino de Química voltado às questões étnico-raciais. Contudo, a discussão histórica e interdisciplinar afrocentrada parte do resgate de uma materialidade ancestral, por meio da arqueologia, utilizando um olhar crítico para a perspectiva exploratória de determinadas expedições, especialmente no continente africano.Downloads
Referências
Asante, Molefi K. (2019). A ideia afrocêntrica em educação. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação, 31, 136–148.
Asante, Molefi K. (2016). Afrocentricidade como Crítica do Paradigma Hegemônico Ocidental: Introdução a uma Ideia. Ensaios Filosóficos, 14.
Asante, Molefi K. (2015). Raça na antiguidade: na verdade, provém da África. Capoeira 1(3), 105-113.
Asante, Molefi K. (2013). Afrocentricidade: notas sobre uma posição disciplinar. In: Nascimento, Elisa. Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. Selo Negro.
Brack, Paul (2015). Egyptian blue: more than just a colour. Chemistry World, [Web page]. Disponível em: https://www.chemistryworld.com/features/egyptian-blue-more-than-just-a-colour/9001.article#/.
Davy, Humphry (1815). Some Experiments and Observations on the Colours Used in Painting by the Ancients. Philosophical Transactions of the Royal Society of London, 105(0), 97–124.
Diop, Cheikh A. (1974). The African origin of civilization: Myth or reality. Chicago Review Press.
Goffer, Zvi (2008). Archaeological chemistry (Vol. 170). John Wiley & Sons.
Güemez-Sandoval, Eréndira (2009). El papiro Ebers y la oftalmología. Revista Mexicana de Oftalmología, 83(2), 123-125.
Ki-Zerbo, Joseph. (2010). História Geral da África – Vol. I – Metodologia e pré-história da África. UNESCO.
Máximo, Bruno Pastre. Uma História da Arqueologia na África: Peculiaridades, Conflitos e Desafios da disciplina em Angola. Monografia (História), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, 2013.
National Center for Biotechnology Information (2021). PubChem Compound Summary for CID 427833, Metastannic acid. Retrieved August 23, 2021 from https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Metastannic-acid.
Pollard, Mark, & Heron, Carl (2015). Archaeological chemistry. Royal Society of Chemistry.
Robertshaw, Peter, Wood, Marilee, Melchiorre, Erik, Popelka-Filcoff, Rachel S., & Glascock, Michael D. (2010). Southern African glass beads: chemistry, glass sources and patterns of trade. Journal of Archaeological Science, 37(8), 1898-1912.
Sampeck, Kathryn E., & Ferreira, Lucio M. (2020). Delineando a Arqueologia Afro-Latino-Americana. Vestígios, 14(1), 141–168.
Santos-Júnior, Renato N. (2010) Afrocentricidade e educação: os princípios gerais para um currículo afrocentrado. Revista África e africanidades, 11, 1-16.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Paloma Nascimento dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A REDEQUIM utiliza da Licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.