Metodologias Ativas no Ensino de Bioquímica: Uma Revisão Integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53003/redequim.v10i1.5369

Palavras-chave:

Ensino e aprendizagem, Ensino de Bioquímica, Metodologias Ativas

Resumo

As metodologias ativas são abordagens pedagógicas que têm como objetivo principal a aprendizagem ativa dos alunos, tornando-os protagonistas do processo de ensino, promovendo uma aprendizagem significativa. Essas metodologias promovem melhorias em relação ao ensino tradicional, oportunizando um ensino significativo quando os alunos são colocados no centro do processo educacional para desenvolver o conhecimento de forma autônoma e participativa a partir de problemas e situações reais. Dessa forma, este estudo objetivou realizar um levantamento da literatura publicada acerca das metodologias ativas no ensino de Bioquímica. Trata-se de uma revisão integrativa, pela qual se utilizou enquanto instrumento de análise, publicações eletrônicas (artigos) da Revista de Ensino de Bioquímica (REB), publicados no período de 2017 a 2021, contando como base 35 artigos científicos. Os resultados indicaram que as atividades mais frequentes foram o uso de atividades lúdicas (22,86%), desenvolvimento e uso de ferramentas didáticas variadas (22,86%), uso de tecnologias da informação e comunicação (17,14%), experimentação (14,29%), sala de aula invertida (11,43%), aprendizagem baseada em problemas (8,57%), e ensino por investigação (2,86%). Segundo os resultados, o uso de metodologias ativas mostrou-se muito eficaz e teve diversos benefícios, diminuindo as dificuldades no processo de ensino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José de Nazareno Ferreira dos Santos, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

.

Petronio Augusto Simão De Souza, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

.

Referências

Albuquerque, M. A. C., Amorim, Â. H. C., Rocha, J. R. C. F., Silveira, L. D. M. F. G., & Neri, D. F. D. M. (2012). Bioquímica como sinônimo de ensino, pesquisa e extensão: um relato de experiência. Revista brasileira de educação médica, 36, 137-142. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/JpyX75YDhXKstxscJmYMmzq/abstract/?lang=pt. Acesso em: 27 out. 2022.

Arroio, A., & Giordan, M. (2006). O vídeo educativo: aspectos da organização do ensino. Química nova na escola, 24(1), 8-11. Disponível em: http://www.lapeq.fe.usp.br/meqvt/disciplina/biblioteca/artigos/arroio_giordan.pdf. Acesso em: 13 nov. 2022.

Baêta, F. J. M., & Hornink, G. G. (2019). As aventuras de Kreber: jogo digital sobre o metabolismo energético. Revista de Ensino de Bioquímica, 17(1), 16-36. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Gabriel-Hornink/publication/332748439_As_aventuras_de_Kreber_jogo_digital_sobre_o_metabolismo_energetico/links/5ccc2d34299bf14d9573a9c0/As-aventuras-de-Kreber-jogo-digital-sobre-o-metabolismo-energetico.pdf. Acesso em: 27 out. 2022.

Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo: Edições 70 Ltda. Lisboa Portugal.

Borges, A. T. (2002). Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. Caderno Brasileiro de ensino de Física, 19(3), 291-313. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5166013. Acesso em: 13 nov. 2022.

Camerini, E., Sumiya, A., & Pavesi, E. (2021). O aprendizado de bioquímica por meio de metodologias ativas: um estudo transversal. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/223925. Acesso em: 28 out. 2022.

Capellato, P., Ribeiro, L. M. S., & Sachs, D. (2019). Metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem utilizando seminários como ferramentas educacionais no componente curricular química geral. Research, Society and Development, 8(6), e50861090. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/5606/560662197050/560662197050.pdf. Acesso em: 28 out. 2022.

Clement, L., Custódio, J. F., & de Pinho Alves Filho, J. (2015). Potencialidades do ensino por investigação para promoção da motivação autônoma na educação científica. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 8(1), 101-129. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6170620. Acesso em: 28 out. 2022.

das Graças Cleophas, M. (2016). Ensino por investigação: concepções dos alunos de licenciatura em Ciências da Natureza acerca da importância de atividades investigativas em espaços não formais. Revista Linhas, 17(34), 266-298. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723817342016266. Acesso em: 29 out. 2022.

de Azevedo Neta, S. L., & de Castro, D. L. (2018). Teorias da aprendizagem: fundamento do uso dos jogos no ensino de ciências. Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477, 8(2), 195-204. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/322783499_TEORIAS_DA_APRENDIZAGEM_FUNDAMENTO_DO_USO_DOS_JOGOS_NO_ENSINO_DE_CIENCIAS. Acesso em: 29 out. 2022.

de Melo Leal, G., da Silva, J. A., da Silva, D., & Damacena, D. H. L. (2020). As tics no ensino de química e suas contribuições na visão dos alunos. Brazilian journal of development, 6(1), 3733-3741. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/6337. Acesso em: 27 out. 2022.

de Moura, D. G. (2014). Metodologias ativas de aprendizagem e os desafios educacionais da atualidade. Disponível em: https://www.fag.edu.br/novo/arquivos/nucleo/nad/nad/palestras.pdf. Acesso em: 13 nov. 2022.

Dias, C. P., & Chagas, I. (2015). Multimédia como recurso didático no ensino da biologia. Interacções, 11(39). Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/8746. Acesso em: 29 out. 2022.

Diesel, A., Baldez, A. L. S., & Martins, S. N. (2017). Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, 14(1), 268-288. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/404. Acesso em: 27 out. 2022.

do Santos, J. F., & Souza, G. A. P. (2019). A experimentação nas aulas de química do ensino médio: uma revisão sistemática nos ENEQs de 2008 a 2018. Scientia Naturalis, 1(1). Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/2393. Acesso em: 26 out. 2022.

Ferri, V. C. (2013). Bioquímica. Rede e-Tec Brasil. Disponível em: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/413/2018/12/bioquimica.pdf. Acesso em: 03 nov. 2022.

Gauna, M. G., de Souza Pereira, A., & Recena, M. C. P. (2017). Vídeos e animações no ensino de Química: Problematizando o surgimento e expansão do setor sucroalcooleiro na região de Dourados-MS. Educação e Fronteiras, 7(21), 49-58. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/8058. Acesso em: 03 nov. 2022.

Hmelo-Silver, C. E. (2004). Problem-based learning: What and how do students learn?. Educational psychology review, 16(3), 235-266. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1023/B:EDPR.0000034022.16470.f3. Acesso em: 26 out. 2022.

Kenski, V. (2013). Educação e tecnologias. O novo ritmo da informação. Papirus Editora.

Marconi, M. D. A., & Lakatos, E. M. (2011). Fundamentos de metodologia científica. atlas.

Martins, P. R. B. P. (2021). Uso de jogos no ensino da geografia: revisão da literatura. Disponível em: http://repositorio.uft.edu.br/handle/11612/3103. Acesso em: 03 nov. 2022.

Monteiro, M. G. S. C., & de Souza Araújo, R. V. (2020). Tecnologia na educação: A sala de aula invertida no processo de ensino-aprendizagem em bioquímica. Revista de Ensino de Bioquímica, 18(1), 141-158. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/83a2/66d2884fdaa54dea110575d641a39055845c.pdf. Acesso em: 10 nov. 2022.

Nelson, D. L., & Cox, M. M. (2011). Princípios de Bioquímica de Lehninger. Artmed.

Person, V. A., & da Rocha, J. B. T. (2020). Inter-relação entre metodologias didáticas, motivos e aprendizagem em Bioquímica. Revista Insignare Scientia-RIS, 3(2), 101-118. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RIS/article/view/11261. Acesso em: 25 out. 2022.

Queiroz, M. G., de Aquino, M. L. A., Brito, A. D. L., Medeiros, C. C. M., da Silva Simões, M. O., Teixeira, A., & de Carvalho, D. F. (2020). Hipertensão arterial no idoso-doença prevalente nesta população: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Development, 6(4), 22590-22598. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/9409#:~:text=Esta%20doen%C3%A7a%20afeta%20diretamente%20os,e%20a%20autonomia%20do%20mesmo. Acesso em: 06 nov. 2022.

Sampaio, C. M. (2020). Metodologias ativas: um novo (?) método (?) de ensinar (?). Disponível em: http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2340#preview-link0. Acesso em: 06 nov. 2022.

Santos, D. M., & Nagashima, L. A. (2017). Potencialidades das atividades experimentais no ensino de Química. Disponível em: https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/view/1081. Acesso em: 10 nov. 2022.

Scatigno, A. C., & Torres, B. B. (2016). Diagnósticos e intervenções no Ensino de Bioquímica. Revista de Ensino de Bioquímica, 14(1), 29-51. Disponível em: https://redib.org/Record/oai_articulo934117-diagn%C3%B3sticos-e-interven%C3%A7%C3%B5es-ensino-de-bioqu%C3%ADmica. Acesso em: 25 out. 2022.

Sforni, M. S. D. F. (2004). Aprendizagem conceitual e organização do ensino: contribuições da teoria da atividade. Araraquara: JM Editora, 1-12. Disponível em: http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/22052012_sforni_escolarizacao.pdf. Acesso em: 06 nov. 2022.

Silveira, J. T., & da Rocha, J. B. T. (2016). Produção científica sobre estratégias didáticas utilizadas no ensino de Bioquímica: uma revisão sistemática. Revista de Ensino de Bioquímica, 14(3), 7-21. Disponível em: https://web.archive.org/web/20170922015951id_/http://bioquimica.org.br

/revista/ojs/index.php/REB/article/viewFile/630/565. Acesso em: 26 out. 2022.

Terra, D. G. S., Rodrigo, F. F., França, C. C. Z., & Arruda, G. J. (2019). Atividade lúdica no ensino de Química: palavra cruzada de nomenclatura de compostos orgânicos. Anais do EGRAD, 6(9). Disponível em: https://anaisonline.uems.br/index.php/egrad/article/view/5965. Acesso em: 10 nov. 2022.

Valente, J. A. (2014). Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em revista, 79-97. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/GLd4P7sVN8McLBcbdQVyZyG/abstract/?lang=pt. Acesso em: 26 out. 2022.

Valente, J. A. (2018). A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 26-44. Disponível em: https://statics-submarino.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/132759983.pdf. Acesso em: 25 out. 2022.

Downloads

Publicado

2024-09-02

Como Citar

Ferreira dos Santos, J. de N., & Simão De Souza, P. A. (2024). Metodologias Ativas no Ensino de Bioquímica: Uma Revisão Integrativa. Revista Debates Em Ensino De Química, 10(1), 125–137. https://doi.org/10.53003/redequim.v10i1.5369

Edição

Seção

Debates em Ensino e Aprendizagem da Química