ANALÍTICA DO COTIDIANO

REFLEXÕES SOBRE A REPRODUÇÃO SOCIAL E A IDENTIDADE INDIVIDUAL.

Autores/as

  • LEONARDO DA SILVA UFRN

Palabras clave:

cotidiano, reprodução social, alienação, Agnes Heller

Resumen

 Este ensaio explora as perspectivas filosóficas de Martin Heidegger, Anthony Giddens e Agnes Heller em relação ao cotidiano, identidade e reprodução social e mostra a relação dessa estrutura com negacionismos. Heidegger, com sua visão existencialista, destaca a importância do encontro autêntico com o mundo e a verdade, contrastando com a alienação cotidiana. Giddens, ao abordar a modernidade, discute a individualidade e a construção da identidade no contexto da reprodução social. Heller, por sua vez, analisa a influência do cotidiano na formação da "consciência de nós" e do "eu", além de apontar para a pseudoconcreticidade da realidade. Essas abordagens filosóficas revelam as complexas dinâmicas do cotidiano, incitando-nos a refletir sobre a busca por uma existência mais autêntica e consciente. Neste contexto, chama-se à ação para que questionemos os padrões impostos pelo sistema capitalista, desvendando as amarras da pseudoconcreticidade e cultivando uma vida reflexiva que transcenda a alienação cotidiana, em busca de uma identidade e reprodução social mais emancipatórias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Durkheim, Émile. De la division del trabajo social. Uruguay: Shapire Editor, 1967.

Plato. Theaetetus. Tradução e comentário, McDowell, J. Oxford: OUP, 1973.

Giddens, Anthony. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1984. 458p.

Heidegger, M. Ser e Tempo, Vozes, 2015.

Heller, Agnes. O cotidiano e a história. 11º ed. São Paulo / Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

Kosik, Karel, Dialética do Concreto. Tradução de Célia Neves e Alderico Toríbio. Paz e Terra: Rio de Janeiro, 1969.

Publicado

2024-07-23

Cómo citar

DA SILVA, L. (2024). ANALÍTICA DO COTIDIANO: REFLEXÕES SOBRE A REPRODUÇÃO SOCIAL E A IDENTIDADE INDIVIDUAL. Revista Cadernos De Ciências Sociais Da UFRPE, 1(22), 133–145. Recuperado a partir de https://journals.ufrpe.br/index.php/cadernosdecienciassociais/article/view/6520