O TOKOISMO
UM ANTIVIRUS CONTRA O EPISTEMICÍDIO DA IDENTIDADE AFRICANA DE 1949 A 1973
Palavras-chave:
Epistemicídio; Etnocídio; Linguicídio; Identidade; EurocentrismoResumo
Nesta pesquisa, propomo-nos analisar o Tokoismo como antivírus contra o epistemicídio da identidade africana entre 1949 a 1973.Oestudo é qualitativo, baseando-sena revisão bibliográfica, documental e análise de entrevista. Entretanto, os dados confirmaram que o Tokoismo é, na sua multidimensão, um antivírus que serviu de baluarte da cultura africana perante a doutrina colonial da morte dos hábitos e costumes nativos. Igualmente, percebeu-se que o Colonialismo operou como uma espécie de vírus que procurou devastar a originalidade dos povos colonizados, tornando-se epistemicamenteetnocida, linguicida e religiocida, mas o Tokoismo foi a partir de 1949 um antídoto contra esta prática de silenciamento da identidade nativa. Finalmente, concluiu-se que o Tokoismo na sua postura antiviral mitigou relativamente os efeitos nefastos da violência cultural exercida eurocentricamente pelo colono, revitalizandoa identidade africana por meio da sua doutrina.Downloads
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