LUKÁCS, Georg. A Teoria do Romance. São Paulo
Duas Cidades; Editora 34, 2000, 240p. Tradução de José Marcos Mariani de Macedo.
Abstract
A obra do húngaro Georg Lukács (1885 – 1971) é uma passagem indispensável para quem pretende se debruçar sobre a milenar tradição da narrativa no mundo Ocidental; foi um pensador de grande envergadura, lançou olhares preciosos acerca de diversos temas, apontou também para as questões referentes a consciência de classe, pensou acerca da Estética, depurou problemática advindas do hegelianismo ou do marxismo, foi ponto de uma conturbada relação entre o papel do intelectual e a política. A mesma envergadura que permite um olhar que abarca uma série de objetos também permitiu uma elasticidade na construção da sua própria mirada, o percurso de Lukács sofreu rupturas, alargou fronteiras, gerou matizes, mas sempre permaneceu com a mesma vitalidade que o caracteriza. Pode-se dividir a obra de Lukács em duas fases, a primeira, a do “Jovem Lukács”, está dentro do eixo de rotação do hegelianismo, neste período, ele escreve sua Teoria do Romance; o segundo Lukács se apresenta como um pensador marxista. Porém, a Forma aparece como um objeto de estudo privilegiado aos olhos do pensador, ela se apresenta como um fio condutor sobre o abismo que separaria as duas fases do filósofo. Sem dúvida, a Forma é um ponto de suma importância para compreendermos a Teoria do Romance de Lukács.Downloads
References
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