A propósito da Aura no cinema
Palabras clave:
Literatura, cinema, auraResumen
O cinema, segundo o texto “A obra de arte nos tempos de sua reprodutibilidade técnica”, famoso artigo de Walter Benjamin, provocou um grande número de alterações nos modos de se perceber a realidade. O articulista defende a ideia de que o cinema aumentou nossa percepção, o que equivaleria dizer que ele “aumentou nossa realidade”. De certa maneira, essa afirmação recebe grande consenso. Sobretudo por parte dos que veneram os trabalhos desse grande crítico da Escola de Frankfurt. O texto que segue concorda com isso. No entanto, a questão da Aura, ou melhor, da “perda da Aura”, também defendida por esse mesmo trabalho, é revisitada aqui de forma questionadora. Esses, que consideramos os dois elementos mais incisivos presentes neste artigo, são analisados a partir do filme Quanto vale ou é por quilo?, de Sérgio Bianchi.Descargas
Citas
BENJAMIN, W. A Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução. In. Os Pensadores. Traduzido por José Lino Grünnewald [et. all]. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
LESSING, G. E. Laocoonte: ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia. Traduzido por Márcio Seligmann-Silva. São Paulo: Iluminuras, 1998.
SEGAL, D. M. O Problema do Substrato Psicológico do Signo em Algumas Concepções Teóricas de S. M. Eisenstein. In. SCHNAIDERMAN, B. (org.) Semiótica Russa. Traduzido por Aurora Fornoni Bernardini et. all. São Paulo: Perspectiva, 1979 (Col. Debates), p. 235.
SUBIRATS, E. Da vanguarda ao Pós-Moderno. Traduzido por Luiz Carlos Daher e Adélia Bezerra de Meneses. São Paulo: Nobel, 1984.
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