A colheita do imaginário
uma análise dos símbolos viagem e casa na narrativa de Nélida Piñon
Palabras clave:
símbolos, casa, viagem, finitudeResumen
Este artigo apresenta um estudo da obra de Nélida Piñon (1973) a partir da discussão acerca do paradigma humano da finitude. A certeza do fim leva o ser a lidar com a morte de diferentes maneiras, seja pela sua aceitação seja pela sua negação, o homem encara essa realidade por meio do universo simbólico. Tomando como base essa temática, o presente estudo se propõe a analisar os símbolos viagem e casa presentes no conto “Colheita”, da obra Sala de Armas, de 1973, da escritora Nélida Piñon. À luz dos estudos de Durand (2002) sobre os Regimes Diurno e Noturno das imagens, de Bachelard (1993) a respeito do símbolo casa e sua divisão estrutural simbólica entre porão, térreo e sótão, e da consulta aos dicionários de símbolos de Chevalier (1986) e de Cirlot (1992), pretende-se tratar das diferentes posturas do ser humano diante da certeza do fim.Descargas
Citas
A BÍBLIA SAGRADA: tradução na língua de hoje. E.U.A, 2015.
BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
BORDINI, M. G. Prefácio. In: PIÑON, N. Cortejo do divino. Porto Alegre: L&PM, 2001.
CHEVALIER, J. Diccionario de los símbolos. Editorial Herder, 1986.
CIRLOT, J. E. Diccionario de símbolos. Barcelona: Editorial Labor, 1992.
DURAND, G. As estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martim Fontes, 2002.
PIÑON, N. Sala de armas. Coleção Aché dos Imortais da Literatura Brasileira. ed. 5, 1973.
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