LUKÁCS E BAZIN: O REALISMO ESTÉTICO NA LITERATURA E NO CINEMA
Palabras clave:
Realismo, Lukács, Bazin, Literatura, CinemaResumen
O Realismo é uma das categorias mais estudadas da teoria, crítica e história das mais diversas manifestações estéticas. O objetivo desta reflexão é traçar e comparar, em linhas gerais, o pensamento estético de Gyorgy Lukács (1966) e André Bazin (1991), através da noção das suas respectivas noções de Realismo estético, seja na literatura, pela percepção do filósofo húngaro, seja no cinema, no caso do ensaísta francês. Através de textos que fornecem a dimensão histórica de Bazin (TUDOR, 2009) e Lukács (TERTULIAN, 1971) e apontam, respectivamente, seus lugares na teoria cinematográfica e literária, buscou-se uma leitura de textos ensaísticos seminais como “O que é o Cinema?”, de André Bazin e “Problemas de Realismo”, de Lukács, no sentido de identificar elementos do Realismo estético em cada um deles e desnudar as obras e procedimentos que figuram no perímetro da estética realista concebida pelos autores. Esta leitura comparativa dos dois teóricos demonstra como eles transpõem a noção de arte realista do século XIX para o XX e ainda legam um manancial de projeções que permite uma mirada aprofundada da relação entre texto e contexto histórico, junção essencial à uma teoria do Realismo estético. Os dois autores, cada um em sua seara, fornecem contribuições ainda profícuas para pensar a experiência estética no mundo contemporâneo no campo da literatura, do cinema e da arte em geral.Descargas
Citas
BAZIN, A. O cinema: ensaios. Tradução de Juliana Jardim Barbosa. Brasiliense, São Paulo, 1991.
LUKÁCS, G. Problemas del Realismo. Tradução espanhola de Carlos Gerhard, Cidade do México-Buenos Aires: Fondo de cultura econômica, 1966.
TERTULIAN, Nicolas. L'évolution de la pensée de Georg Lukács. In: L'Homme et la société, N. 20, 1971. Lukács Hegel histoire et sociologie. pp. 13-36. Disponível em: http://www.persee.fr/doc/homso_0018-4306_1971_num_20_1_1405 Acesso 20 out. 2020
TUDOR, A. Teorias do cinema. Tradução de Dulce Salvato de Meneses. Edições 70, Lisboa, 2009.
WELLECK. René. História da Crítica Moderna, v. 4. Tradução de Hildegard Feist. São Paulo: Edusp, 1987.
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