DIVERSIDADE ÉTNICA EM MOÇAMBIQUE
DISCURSO DAS IDENTIDADES
Palabras clave:
Língua, Nação, Diversidade, Independência, MoçambiqueResumen
A questão da identidade é posta em questão, pois, o facto de existirem diversas identidades permite que haja círculos de violência por conta da necessidade de se defenderem certos patriotismos em contextos marcados pelo multiculturalismo que tem se apresentado frágil. Sendo assim, é preciso considerar que a violência pode acompanhar esses círculos, fazendo-se necessária uma intervenção pacificadora, isto é, que crie bases políticas para que se assente a diversidade e que culturas diferentes possam conviver de uma forma pacífica: elas terão representatividade, por mais que sejam minorias. Hoje, mais do que nunca, é preciso que as identidades sejam manifestas e garantidas efectivamente no âmbito político como garantia de direitos civis e políticos como forma de garantir que haja estabilidade entre diferentes etnias e Estados, particularmente em Moçambique.Descargas
Citas
APPIAH, Kwame Anthony. Na Casa de Meu Pai: A África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
BASÍLIO, Guilherme. O Estado e a Escola na Construção da Identidade Política Moçambicana. Maputo: Publifix, 2015.
CABAÇO, José Luís de Oliveira. Moçambique: Identidades, Colonialismo e Libertação. Tese (Doutoramento em Antropologia). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007.
CASTIANO, José P. Do Espírito da Tradição ao Espírito da Reconciliação. Maputo: Publifix, 2021.
GRAÇA, Pedro Borges. A Construção da Nação em África: Ambivalência Cultural em Moçambique. Coimbra: Almedina, 2005.
LITSURE, Henrique Francisco. A Independência e o Processo da Definição da Identidade Moçambicana. Revista África[s]. Vol. 8. Nº. 16. 2021. pp. 75-87.
LITSURE, Henrique Francisco. A Identidade Tsonga-Changana no Contexto da Identidade Nacional Moçambicana: Construção e Representação. Tese (Doutoramento em Ciências Sociais). Lisboa: Universidade de Lisboa, 2020.
MACHEL, Samora. A Luta Continua. Porto: Afrontamento, 1974.
MACHEl, Samora. Educar o Homem para Vencer a Guerra, Criar uma Sociedade Nova e Desenvolver a Pátria. Maputo: Departamento do Trabalho Ideológico/FRELIMO, 1978.
MEIGOS, Filimone. Prefácio. In Castiano, José P. Do Espírito da Tradição ao Espírito da Reconciliação. Maputo: Publifix, 2021.
MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moçambique. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1976.
NCOMO, Barnabé Lucas. Uria Simango: Um homem, uma causa. Maputo: Edições Novafrica, 2003.
NGOENHA, Severino Elias. Os Tempos da Filosofia: Filosofia e Democracia Moçambicana. Maputo: Imprensa Universitária, 2004.
NGOENHA, Severino. Machel: O ícone da Primeira República. Maputo: Ndjira, 2009.
NGOENHA, Severino. Filosofia Africana: Das Independências às Liberdades. Porto: Edições Paulistas, 1993.
NUNES, João Arriscado. O Resgate da Epistemologia. In Boaventura de Sousa Santos & Maria Paula Meneses (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: CES, 2009.
ORTEGA Y GASSET, José. Meditaciones del Quijote. Madrid: Revista del Occidente, 1914.
PATEL, Samina Amade. Olhares sobre a Educação Biligue e seus Professores em Uma Região de Moçambique. Sínteses – Revista dos Cursos de Pós-Graduação. Vol. 12. pp. 247-260. 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Entheoria: Cadernos de Letras e Humanas ISSN 2446-6115
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
O(s) Autor (es), na qualidade de titular (es) do direito de autor do ensaio ou artigo submetido à publicação, de acordo com a Lei nº. 9610/98, concorda (m) em ceder os direitos de publicação à Revista Entheoria e autoriza(m) que seja divulgado gratuitamente, sem ressarcimento dos direitos autorais, por meio do Portal de Revistas Eletrônicas da UFRPE e sites associados, para fins de leitura, impressão e/ou download pela Internet, a partir da data da aceitação do artigo pelo Conselho Editorial da Revista. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico.
