Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso

Autores

  • Silvana Marques Caramalac Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande-MS, Brasil.
  • Simone Marques Caramalac Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande-MS, Brasil.
  • Gustavo Gomes de Oliveira Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande-MS, Brasil.
  • Mariana Isa Poci Palumbo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande-MS, Brasil.
  • Veronica Jorge Babo-Terra Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande-MS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.26605/medvet-v13n4-3660

Palavras-chave:

antibiograma, articulação, cefalosporina, claudicação, resistência

Resumo

A artrite séptica consiste na inflamação da estrutura articular secundária a contaminação bacteriana. O presente estudo tem como objetivo relatar o tratamento bem-sucedido de artrite séptica em um cão macho, de dois meses de idade, da raça boxer, com claudicação de membro torácico esquerdo, apesar da resistência demonstrada no antibiograma. Realizou-se coleta do líquido sinovial para cultura e antibiograma e foi iniciada antibioticoterapia empírica com cefalotina até obtenção dos resultados. O agente isolado foi Actinomyces viscosus, sendo resistente à amoxicilina, amoxicilina + ácido clavulânico, azitromicina, cefalexina, cefalotina, doxiciclina, sulfazotrim e tetracilina. Entretanto, pelo fato de, no momento da obtenção deste resultado, o cão já ter apresentado melhora clínica significativa, optou-se pela manutenção do tratamento inicial. O conhecimento acerca da farmacocinética, associado ao resultado do antibiograma e a experiência da aplicação clínica dos antibióticos são importantes ferramentas para estabelecimento da terapia mais apropriada. Acredita-se que a diferença de suscetibilidade da bactéria à cefalotina in vitro e in vivo possa ser atribuída à distribuição deste fármaco, que sabidamente apresenta maiores concentrações nos tecidos osteoarticulares.

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Publicado

08-07-2020

Como Citar

Caramalac, S. M., Caramalac, S. M., Oliveira, G. G. de, Palumbo, M. I. P., & Babo-Terra, V. J. (2020). Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso. Medicina Veterinária, 13(4), 521–525. https://doi.org/10.26605/medvet-v13n4-3660

Edição

Seção

Clínica e cirurgia de pequenos animais