Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.26605/medvet-v13n4-3660Palabras clave:
antibiograma, articulação, cefalosporina, claudicação, resistênciaResumen
A artrite séptica consiste na inflamação da estrutura articular secundária a contaminação bacteriana. O presente estudo tem como objetivo relatar o tratamento bem-sucedido de artrite séptica em um cão macho, de dois meses de idade, da raça boxer, com claudicação de membro torácico esquerdo, apesar da resistência demonstrada no antibiograma. Realizou-se coleta do líquido sinovial para cultura e antibiograma e foi iniciada antibioticoterapia empírica com cefalotina até obtenção dos resultados. O agente isolado foi Actinomyces viscosus, sendo resistente à amoxicilina, amoxicilina + ácido clavulânico, azitromicina, cefalexina, cefalotina, doxiciclina, sulfazotrim e tetracilina. Entretanto, pelo fato de, no momento da obtenção deste resultado, o cão já ter apresentado melhora clínica significativa, optou-se pela manutenção do tratamento inicial. O conhecimento acerca da farmacocinética, associado ao resultado do antibiograma e a experiência da aplicação clínica dos antibióticos são importantes ferramentas para estabelecimento da terapia mais apropriada. Acredita-se que a diferença de suscetibilidade da bactéria à cefalotina in vitro e in vivo possa ser atribuída à distribuição deste fármaco, que sabidamente apresenta maiores concentrações nos tecidos osteoarticulares.Descargas
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