Avaliação da tolerância à redução hídrica: estudo de alterações morfológicas em plântulas de ipê-amarelo
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DOI:
https://doi.org/10.24221/jeap.9.4.2024.6260.377-387Palavras-chave:
Arbórea, déficit hídrico, memória vegetal, plasticidade fenotípicaResumo
A região semiárida brasileira apresenta uma vegetação condicionada ao déficit hídrico devido ao regime de chuvas irregular, altas temperaturas e intensa radiação solar. A falta de água no solo é um dos principais fatores que determinam o estabelecimento dos vegetais, principalmente nas fases iniciais do seu desenvolvimento. Nesse contexto, objetivou-se avaliar as alterações morfológicas em plântulas de ipê-amarelo, Handroanthus serratifolius (Vahl) S. Grose, crescendo sob déficit hídrico, a partir de sementes coletadas em áreas conservada e antropizada. Para tanto, sementes de duas áreas foram coletadas e germinadas para a obtenção de mudas. Em seguida, as plântulas foram submetidas a diferentes regimes hídricos, conforme a capacidade de campo (CC), sendo T100 = 100% CC, T75 = 75% CC, T50 = 50% CC e T25 = 25% CC, para avaliação das alterações morfológicas. Com isso, os resultados indicaram que as plântulas de ipê-amarelo de ambos os ambientes possuem capacidade de adaptação ou ajuste sob condições de déficit hídrico, sendo as plântulas da cidade capazes de adotar estratégias mais eficazes contra essas condições estressantes, acelerando o crescimento e mantendo uma significativa produção foliar. A maior plasticidade encontra-se na produção de folhas nos dois ambientes, a variação mais significativa na altura e as menores plasticidade no teor de água no caule e nas folhas e o diâmetro. Portanto, a capacidade do ipê-amarelo de se ajustar a condições estressantes sugere que as sementes conservam memórias das características da “planta-mãe”.Downloads
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