(RE)PENSANDO (CON)TEXTOS ATRAVÉS DE DIÁLOGOS FEMINISTAS COM CRIANÇAS NA BIBLIOTECA POPULAR DO COQUE (RECIFE-PE)

Autores/as

Palabras clave:

Diálogos feministas. Biblioteca Popular do Coque. Livro infantojuvenil. Feminismo interseccional e descolonial.

Resumen

Este artigo é decorrente de uma experiência de mediação de leitura de um livro infantojuvenil criado por nós no âmbito de um projeto extensionista coordenado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Poder, Cultura e Práticas Coletivas (GEPCOL-UFPE). O objetivo do artigo é refletir sobre os sentidos que as crianças criaram em torno do papel político da mulher. Para tanto, mobilizamos a discussão teórica sobre os aspectos de práticas educativas perpassadas por perspectivas descoloniais, sugerindo o texto literário enquanto potência de criação para ressignificação de contextos sociais e culturais nos quais as crianças vivem. As considerações deste trabalho apontam para a compreensão de que o encontro que o texto literário promove com o seu destinatário, condiz com as nossas percepções em torno de quem é o sujeito da relação literária. Nesse caso em específico, as crianças. Crianças que pertencem a uma dada realidade ressignificam os seus sentidos de mundo quando no âmbito da elaboração do compartilhamento de experiências frente aos sentidos que o livro “A Carta de Gloria”, criado por nós, provoca.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Priscylla Karollyne Gomes Dias, Universidade Federal de Pernambuco

Está cursando Especialização em Artes e Tecnologia pela Unidade Acadêmica de Educação a Distância da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UAB/UFRPE). Foi bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no Mestrado acadêmico em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (PPGE/CE/UFPE) entre os anos de 2017 e 2019. Foi aluna laureada na Graduação acadêmica em Pedagogia (CE/UFPE) (2012-2016). Integrou o Grupo de Estudo e Pesquisa Discurso, Subjetividade e Educação/UFPE (2018); e o Grupo de Estudo e Pesquisa Michel Foucault e Educação - GEPFE/UFPE (2016-2019). Participou como integrante voluntária no projeto de extensão universitária promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Poder, Cultura e Práticas Coletivas - GEPCOL/UFPE (2018-2019). Atuou como bolsista extensionista na Cátedra Paulo Freire/UFPE entre os anos de 2012 e 2014. Atuou como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no ano de 2016. Foi bolsista na monitora acadêmica do curso de Pedagogia (CE/UFPE) nos anos de 2014 a 2015.

Citas

ANZALDÚA, Gloria. Falando em Línguas: uma carta para mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 229-236, 2000. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9880/9106. Acesso em 4 mar. 2019

ANZALDÚA, Gloria. Como domar uma língua selvagem. Cadernos de Letras da UFF, n. 39, 2009, p. 303-318. Disponível em www.cadernosdeletras.uff.br/joomla/images/stories/edicoes/39/traducao.pdf. Acesso em 4 mar. 2019

BALLESTRIN, Luciana. (2013) América Latina e o Giro Decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política. n. 11, maio/ago. 2013. Disponível em: www.scielo.br/pdf/rbcpol/n11/04.pdf. Acesso em 29 maio 2019.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 2007 - (Coleção primeiros passos)

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Rio de Janeiro, Petrópolis, Editora Vozes, 2014.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização, introdução e revisão técnica de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2017.

LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantal. Hegemonia e estratégia socialista: por uma política democrática e radical. Tradução: Joanildo A. Burity, Josias de Paula Jr. e Aécio Amaral. São Paulo: Editora Intermeios; Brasília: CNPQ, 2015. (Coleção Contrassensos).

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, pra quê? 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MIGNOLO, Walter. Histórias Globais/projetos Locais - Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005, p. 71-103.

PAULINO, Graça.; WALTY, Ivete. Leitura literária – enunciação e encenação. In: MARI, H.; WALTY, I.; VERSIANI, Z. Ensaios sobre leitura. Belo Horizonte: Editora Pucminas, 2005, p. 138-154.

PETIT, Michele. A arte de ler – ou como resistir à adversidade. Tradução de Arthur Bueno e Camila Boldrini. São Paulo: Editora 34, 2009.

SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

SILVA, Janssen Felipe da. Sentidos de avaliação da educação e no ensino e no currículo na educação básica através dos estudos pós‐coloniais latinoamericanos. Revista ESPAÇO DO CURRÍCULO, v.8, n.1, p.49-64, Janeiro a Abril de 2015. Disponivel em: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec. Acesso em: 06 ju 2017

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

WALSH, Catherine. Introducion - (Re) pensamiento crítico y (de) colonialidad. In: WALSH, Gayatri Catherine. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial: Reflexiones latinoamericanas. Quito: Ediciones Abya-yala, 2005. p. 13-35

Publicado

2020-01-10

Cómo citar

Dias, P. K. G., & Temudo, S. P. (2020). (RE)PENSANDO (CON)TEXTOS ATRAVÉS DE DIÁLOGOS FEMINISTAS COM CRIANÇAS NA BIBLIOTECA POPULAR DO COQUE (RECIFE-PE). Educação E (Trans)formação, 4(2), 1–14. Recuperado a partir de https://journals.ufrpe.br/index.php/educacaoetransformacao/article/view/2519

Número

Sección

Relatos de experiência