A FUNÇÃO SOCIAL ESCOLAR E OS “REBELDES SEM CAUSA”: UM DIÁLOGO ENTRE A ESCOLA REPRODUTORA E GRUPOS ESTIGMATIZADOS

Autores/as

  • Lucas Spinelli Ferreira SIlva Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns
  • José Geneilson Maraba Alves Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns
  • Jadiel Djone Alves da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns

Palabras clave:

função social, contracultura, escola, sociedade,

Resumen

É dever da Escola em sua função social além de capacitar para o mercado de trabalho e propiciar conteúdos científicos e culturais, formar cidadãos críticos, capazes de formularem convicções e reflexões sobre seus direitos, deveres e conceitos éticos. Porém a escola se torna em certos momentos, uma zona de conflito entre o jovem que se identifica com algum movimento de contracultura ao qual ele se identifica e a instituição escolar que reproduz conceitos preestabelecidos pela classe dominante. O objetivo desse trabalho é refletir sobre o processo de diálogo entre a escola, que em muitos casos se torna um aparelho reprodutivo da sociedade disseminando preconceitos e concepções equivocadas a respeito de algumas culturas, e os subgrupos que entram nas instituições escolares trazendo em si, comportamentos, gestos e aspirações das mais diversas tribos urbanas que estão às margens da sociedade.

Descargas

Citas

ANDRÉ, M.E.D.A. de. Etnografia da prática escolar. Editora Papirus, São Paulo. 1995.

BOURDIEU, P. A Escola Conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. Escritos de Educação. 2º Edição. Editora Vozes, Petrópolis: 1999.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, 35º Edição. Brasília, 1998.

BRASIL, Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. Ministério da educação. 3º Edição. Brasília, 2001.

DIAS, Darlan Carlos. MARCHI, Rita de Cássia. tribos na sala de aula: um estudo sobre “culturas juvenis” na escola. FURB – Universidade Regional de Blumenau, 2007.

ESSINGER, Silvio. Batidão: Uma história do Funk. Editora Record, Rio de Janeiro. 2005.

FREIRE, Libny Silva: Nem luxo, nem lixo: Um olhar sobre o funk da ostentação. PUC – RIO, 2012.

GIL. A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Edição. São Paulo, Atlas, 2008.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA J. F.; TOSCHI M. S.; Educação escolar: políticas estrutura e organização. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social, Teoria, método e criatividade. 22º edição. Editora Vozes, Petrópolis. 1994.

MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. CADAU, Vera Maria. Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos. Revista brasileira de educação. 23º Edição. Rio de Janeiro, 2003.

MULLER, Elaine. As patricinhas no mundo do shopping center: um discurso e algumas práticas juvenis bem comportadas. Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2004.

PEREIRA, Carlos Alberto M. O que é Contracultura. Coleção primeiros passos. Editora Brasiliense. São Paulo – SP, 1985.

SACRISTÁN, J.; Gimeno. GÓMEZ, A. I As Funções Sociais da Escola: da reprodução à reconstrução crítica do conhecimento e da experiência. Compreender e Transformar o Ensino. Editora Artmed, Porto Alegre, 2000.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 4º Edição. Editora Cortez, São Paulo, 1984.

SILVIA, Vanessa Couto. A invasão do funk: embates entre racismo e conhecimento na sala de aula. USP. São Paulo, 2012.

Publicado

2016-10-29

Cómo citar

Ferreira SIlva, L. S., Alves, J. G. M., & Silva, J. D. A. da. (2016). A FUNÇÃO SOCIAL ESCOLAR E OS “REBELDES SEM CAUSA”: UM DIÁLOGO ENTRE A ESCOLA REPRODUTORA E GRUPOS ESTIGMATIZADOS. Educação E (Trans)formação, 1(2), 19–32. Recuperado a partir de https://journals.ufrpe.br/index.php/educacaoetransformacao/article/view/911

Número

Sección

Artigos