TOTALITARISMO, DISTOPIA E PODER EM 1984 DE GEORGE ORWEL

Autores/as

  • Andryelle Silva dos Santos UAST/UFRPE

Palabras clave:

1984; Distopia; Totalitarismo; Poder; Discurso.

Resumen

Este artigo objetiva discorrer sobre as relações de poder estabelecidas no romance 1984 (1949) de George Orwell. Estas relações de poder não se estabelecem apenas na oposição, dominação, escravidão e sujeição, mas também emergem e podem mobilizar forças para se contrapor, por meio de resistência e subversão. Do ponto de vista teórico, a análise se apoia em Arendt (1948), a fim de entender as características de regimes totalitários, além do gênero distopia e seu funcionamento com base no corpus de Pavloski (2005) e Fromm (2010). Já em Foucault (1979), observamos o conceito de poder e sujeição. Ao final da pesquisa, com base na análise e as discussões teóricas, evidencia-se que as relações de poder estabelecidas se apresentam a partir do discurso, que vai se moldando dentro de sociedades totalitárias. A propaganda e o discurso são os mecanismos que levamos aos indivíduos a se tornarem sujeitos com pouca capacidade de expressão, concluindo que a linguagem segue sendo a principal ferramenta de poder.

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Publicado

2022-02-01

Cómo citar

Silva dos Santos, A. (2022). TOTALITARISMO, DISTOPIA E PODER EM 1984 DE GEORGE ORWEL. Entheoria: Cadernos De Letras E Humanas, 8(2), 115–128. Recuperado a partir de https://journals.ufrpe.br/index.php/entheoria/article/view/4832