ANALOGIAS FISIONÓMICAS E POÉTICAS:

GILKA MACHADO E JUDITH TEIXEIRA

Autores/as

  • Matteo Pupillo Universidade de Évora

Palabras clave:

Judith Teixeira, Gilka Machado, ambiguidade fisionómica, aproximação poética

Resumen

Partindo do acervo fotográfico das duas poetisas, este artigo procura mostrar – com o intuito de separar as águas e buscar deslindar as ambiguidades fisionómicas que se têm gerado em torno destas duas personalidades das literaturas em língua portuguesa – quem é Gilka Machado e quem é Judith Teixeira. Assim, tomando por base essas semelhanças morfológicas e as vivências das duas autoras, observaremos que, coincidentemente, se pode estabelecer uma aproximação literária e, nesse âmbito, alguns trabalhos já foram publicados. No entanto, ao tratar destas aproximações, este trabalho não se centrará, com minúcia, nas temáticas do erotismo, ou do tédio, mas tencionará mostrar – e este é o segundo objetivo, – que inclusive alguns títulos de poemas, ou alguns motivos temáticos, são idênticos nas duas escritoras. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BADIOU, Alain. Pequeno Manual de Inestética. Tradução Marina Appenzeller. São Paulo: Estação Liberdade, 2002.

BLANCHOT, M. La Part du Feu. Paris: Gallimard, 1949.

BUESCU, H. Floresta Encantada. Novos Caminhos da Literatura Comparada. Lisboa: Publicações D. Quixote. 2001.

COLLOT, M. Le Corps Cosmos. Paris: La Lettre Volée, 2008.

DAL FARRA, M. L. Gilka Machado e Judith Teixeira: o maldito no feminino. In Boletim do Centro de Esutudos Jorge de Sena. v. 25. Araraquara: Editora da UNESP, 2007, p. 157-184.

GARCÍA BERRIO, A. Teoría de la literatura. Madrid: Cátedra, 1994.

GASTÃO, A.M. A dança como metáfora do pensar. Colóquio/Letras. N.º 176. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, Jan. 2011, p. 141-155.

GONÇALVES, Z. Notícia do Maior Escândalo Erótico-Social do Século XX em Portugal. Lisboa: Livraria Letra Livre, 2014.

HARTHELY, Ana. Obrigatório Não Ver, Lisboa: Quimera, 2009.

HELDER, H. Le poème continu (edição francesa bilingue). Paris: Institut Camões / Chandeigne, 2002, p. 38.

KADOTA, N. A escritura inquieta: linguagem, criac?a?o, intertextualidade. Sa?o Paulo: Estac?a?o Liberdade, 1999.

MACHADO, G. Notas Autobiográficas., Brasília: Editora Cátedra, 1978.

MACHADO, G. Poesia Completa. organização Jamyle Rkain. Prefácio Maria Lúcia dal Farra. São Paulo: Demônio Negro, 2017.

RAMALHO, M.I. Fernando Pessoa e outros fingidores. Lisboa: Tinta da China, 2021.

RODRIGUES LOPES, S. A Inocência do Devir. Lisboa: Língua Morta, 2019.

SILVA, F. M.; VILELA, A. L. Homo(lesbo)erotismo e literatura, no Ocidente e em Portugal: Safo e Judith Teixeira. In Navegações. V. 4, n. 1. Porto Alegre: PUCRS , jan./jun., p. 69-76, 2011, p. 69-76. Link: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/navegacoes/article/view/9442. Acesso: 20/06/2023,

SILVA, F. M. As bizarrias na poesia de Judith Teixeira. Iberic@l. Numéro 16 – Automne. Paris: Sorbonne, 2019, p. 45-54. Link: https://iberical.sorbonne-universite.fr/wp-content/uploads/2020/10/Iberic@l-no16-automne-2019-extrait-04.pdf. Acesso: 20/06/2023.

TEIXEIRA, Judith. Poesia e Prosa. Organização e estudos introdutórios de Cláudia Pazos Alonso e Fabio Mario da Silva. Alfrangide: Dom Quixote, 2015.

TEIXEIRA,Judith. Obras Completas. Gouveia e Sousa, M. Lisboa: Edições Esgotadas, 2016.

SOCORRO PINHEIRO, M. Gilka Machado: a volúpia dos sentidos. In Guarapuava. Vol. 3 n. 1, jul. 2012, p. 23-30

VILELA, A. L. "Ser Poeta é Ser Flor". In Navegações. v. 8, n. 1. Porto Alegre: PUCRGS, p. 35-40, jan.-jun. 2015. Link: https://doi.org/10.15448/1983-4276.2015.1.17187 Acesso: 20/06/2023,

Publicado

2023-10-30

Cómo citar

Pupillo, M. (2023). ANALOGIAS FISIONÓMICAS E POÉTICAS: : GILKA MACHADO E JUDITH TEIXEIRA . Entheoria: Cadernos De Letras E Humanas, 10(2), 82–96. Recuperado a partir de https://journals.ufrpe.br/index.php/entheoria/article/view/6015