Leishmaniose Visceral: há possibilidade de transmissão sexual e vertical entre cães?

Autores

  • Luanna Soares de Melo Evangelista Departamento de Parasitologia e Microbiologia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Aplicadas a Animais de Interesse Regional, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI, Brasil
  • Letícia Costa Carvalho Curso de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI, Brasil
  • Luiz Fernando Wolpert de Gois Curso de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI, Brasil
  • Luana Dias de Moura Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Aplicadas a Animais de Interesse Regional, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI, Brasil
  • Maria do Socorro Pires e Cruz Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Aplicadas a Animais de Interesse Regional, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.26605/medvet-v16n2-5223

Palavras-chave:

canino, Leishmania, sêmen, transmissão venérea

Resumo

A leishmaniose visceral (LV) é uma enfermidade cosmopolita, grave e de alta letalidade em seres humanos, sendo considerada uma zoonose negligenciada. Nas Américas, a sua ocorrência está diretamente ligada com a presença do inseto vetor, principalmente relacionada à fêmea da espécie de flebotomíneo Lutzomyia longipalpis. Entretanto, em alguns estudos foram observados casos da doença em humanos e cães, com ocorrências em locais livres do vetor, indicando para a possibilidade de outras formas de transmissão, como a sexual e a vertical. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão de literatura com o intuito de descrever sobre os principais aspectos relacionados com a transmissão sexual e vertical entre cães, proporcionando, assim, uma melhor compreensão da epidemiologia da doença, principalmente em áreas endêmicas. Atualmente, a possibilidade de transmissão sexual e vertical nessa espécie animal vem sendo bastante explorada, em que as pesquisas visam buscar a presença do protozoário Leishmania (L.) infantum nos órgãos do sistema reprodutivo, tanto de fêmeas quanto de machos caninos, bem como a presença do DNA do parasito no esmegma e sêmen. Dessa forma, a literatura aponta que essas formas de transmissão na LV provavelmente ocorrem em cães.

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Publicado

16-09-2022

Como Citar

Melo Evangelista, L. S. de, Carvalho, L. C., Gois, L. F. W. de, Moura, L. D. de, & Cruz, M. do S. P. e . (2022). Leishmaniose Visceral: há possibilidade de transmissão sexual e vertical entre cães?. Medicina Veterinária, 16(2), 104–112. https://doi.org/10.26605/medvet-v16n2-5223

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva