Descrição do processo xenarthro em Bradypus variegatus
DOI:
https://doi.org/10.26605/medvet-v13n4-3666Palabras clave:
osteologia, processos articulares, vértebrasResumen
Tamanduás, bichos-preguiça e tatus são considerados xenarthras, devido a possuírem articulações adicionais nas vértebras denominadas de xenarthro, justificando a Superordem. Estas articulações permitem-lhes assumir uma postura ereta sobre um tripé formado pelos membros posteriores e a cauda. No entanto, a determinação desses processos vertebrais no bicho-preguiça é inexistente na literatura. Devido à importância do conhecimento das estruturas ósseas dos animais para o entendimento de seus hábitos, propôs-se descrever o processo xenarthro na preguiça Bradypus variegatus. Foram utilizados três esqueletos, sendo um jovem e dois adultos pertencentes ao acervo do Museu de Anatomia Comparada da Universidade Federal Rural de Pernambuco (MAC-UFRPE). Realizou-se uma análise macroscópica das vértebras das preguiças. Pode-se descrever os xenarthros como processos presentes na última vértebra torácica, em todas as vértebras lombares, e na primeira vértebra sacral, medindo em média 0,5 cm, sendo localizado ventralmente ao processo mamilar formando com este uma concavidade, onde se articula a base do processo transverso da vértebra anterior e é este encaixe diferenciado que garante uma maior estabilidade ao animal.Descargas
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