Percepções de um Grupo de Educadores Populares de Química sobre o Ensino Remoto Emergencial

Autores

  • Thaís Ruas Viegas IFSul CaVG
  • Alex Antunes Mendes

DOI:

https://doi.org/10.53003/redequim.v9i3.5598

Palavras-chave:

Ensino Remoto Emergencial, Ensino de Química, Educação Popular

Resumo

Desde a chegada da pandemia de Coronavírus (COVID-19), o Ensino Remoto Emergencial (ERE) tem sido considerado como um dos maiores desafios para os educadores, principalmente em disciplinas que podem ser consideradas abstratas e de difícil visualização, como o caso da Química. Considerando o cenário, este estudo buscou investigar as percepções e experiências de um grupo de professores de Química, de um Curso Pré-Vestibular Popular (CPVP) da cidade de Pelotas/RS, sobre o ERE, buscando responder a seguinte questão de pesquisa: quais as percepções de um grupo de educadores populares de Química, da cidade de Pelotas/RS, sobre o Ensino Remoto Emergencial? Para isso, embasadas nas orientações metodológicas de Yin para estudos de caso do tipo exploratórios, empregou-se um questionário, elaborado por meio do aplicativo Google Forms, composto por seis perguntas abertas. As respostas dos docentes ao questionário foram tabuladas, agrupadas e analisadas por meio do programa Microsoft Excel. Os resultados indicam que o ERE nos CPVP possibilitou a muitos estudantes o acesso e a continuidade dos estudos. Por outro lado, houve algumas limitações, como a impossibilidade do emprego de experimentações, a ausência de interação, além das barreiras de conexão. Evidenciamos, por fim, a importância de estudos como este pela possibilidade de compreender e refletir, sob a perspectiva da Química, as experiências com o ERE em um CPVP.

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Publicado

2023-12-27

Como Citar

Ruas Viegas, T., & Antunes Mendes, A. (2023). Percepções de um Grupo de Educadores Populares de Química sobre o Ensino Remoto Emergencial. Revista Debates Em Ensino De Química, 9(3), 4–15. https://doi.org/10.53003/redequim.v9i3.5598