Larvas de Lucilia cuprina no tratamento de lesão necrótica em gato doméstico após uso de ectoparasiticida
DOI:
https://doi.org/10.26605/medvet-v18n4-6843Palabras clave:
bioterapia , Calliphoridae , cicatrização de feridas, Sporothrix sp.; zoonose; citologia; histopatologia; cultura; Felis catus, terapia larvalResumen
Com o aparecimento de microrganismos multirresistentes, a cicatrização de feridas infectadas tem sido tema de pesquisas constantes. Nesse contexto, diversas terapias alternativas têm sido empregadas. Entre essas, a bioterapia, apesar de antiga, ainda possui barreiras quanto ao seu amplo uso e carece de informações detalhadas, especialmente referente aos efeitos da espécie Lucilia cuprina. Objetivou-se, portanto, relatar pela primeira vez a terapia larval através do uso de larvas desta espécie, na cicatrização de lesão necrótica em gato doméstico, após o uso de um ectoparasiticida. Um felino, com extensa lesão necrosada facial, secreção piossanguinolenta e miíase por Cochliomyia hominivorax, foi tratado com larvas de L. cuprina, após uso de ectoparasiticida. O tratamento foi realizado em conjunto com outras terapias, onde observou-se que o paciente apresentou excelente recuperação e que a utilização das larvas de L. cuprina foi eficiente no auxílio à cicatrização da ferida. A terapia mostrou-se segura para uso em animais, preservando os tecidos saudáveis e, assim, contribui para a resolução de novos casos clínicos. Além disso, expande a lista de espécies de moscas que podem ser utilizadas na terapia larval no Brasil.Descargas
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