Implementação do Novo Ensino Médio: Visão Inicial dos Alunos nesse Contexto a Respeito da Disciplina de Química
DOI:
https://doi.org/10.53003/redequim.v9i1.5608Palavras-chave:
Novo Ensino Médio, BNCC, Ensino de QuímicaResumo
O Ensino Médio desempenha o papel de preparação dos educandos para o mercadode trabalho e ingresso no Ensino Superior, porém, a preocupação com os baixos índices de aprendizagem associados a fatores como evasão, infrequência, reprovação e distorção idade-série levaram educadores de todo país a reformularem sua estrutura. Nessa perspectiva, em 2017, a Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais com uma nova organização curricular mais flexível, contemplando uma Base Nacional Comum Curricular através de uma formação geral básica, comum a todos os alunos, possibilitando a escolha de Itinerários Formativos (parte diversificada) composta por pelo menos três componentes: Projeto de Vida, Trilhas de Aprofundamento e Unidades Curriculares Eletivas, com o intuito de desenvolver competências para o século XXI através de uma abordagem focada nas quatro áreas do conhecimento: Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Diante dessa nova realidade o presente trabalho teve como proposta principal realizar uma investigação exploratória com os alunos do 10 ano do Ensino Médio de uma escola da Rede Pública, localizada na cidade de Fortaleza – CE, no sentido de como estão compreendo as modificações que vem ocorrendo, decorrentes do Novo Ensino Médio, iniciadas em 2022. A maioria dos alunos demonstraram uma expectativa na melhoria do processo de ensino e aprendizagem em função das alterações curriculares, da mudança de carga horária, da abordagem e inserção de novos conteúdos, assim como da flexibilização curricular.Downloads
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