Práticas Científicas para o Combate ao Negacionismo em Aulas de Química na Educação Básica
DOI:
https://doi.org/10.53003/redequim.v9i3.5609Palavras-chave:
Negacionismo Científico, Alfabetização Científica, Educação QuímicaResumo
Discutir sobre as informações falsas e seu impacto na educação é primordial se buscamos a formação de discentes críticos e com capacidade de tomarem decisões no meio em que vivem. Nesta perspectiva, o presente trabalho discorre sobre uma proposta experimental desenvolvida por bolsistas de PIBIC-Jr de uma escola pública de Belo Horizonte (MG). O núcleo de pesquisa foi financiado pelo Instituto Sua Ciência (ISC) e as ações ocorreram no chão da escola. O projeto que envolve a construção de casos investigativos por meio de informações consideradas falsas foi alimentado por diferentes ações, dentre elas, a oficina que foi balizada na fake news do pH. Em um movimento qualitativo-descritivo, o relato de experiência descreve as potencialidades da construção desta oficina na comunidade escolar e na formação de todos os envolvidos, propiciando não só a aquisição de habilidades investigativas, mas um educar para a pesquisa de forma crítica e reflexiva. Os dados apontam para a importância do desenvolvimento de projetos com estudantes do Ensino Médio como possibilidade de aproximá-los de temáticas investigativas e inseri-los no meio científico. Assim, é importante que mais financiamentos governamentais sejam postos em prática com vistas à ampliação de oferta de bolsas de PIBIC-Jr para que possamos inserir jovens estudantes da Educação Básica em um universo da pesquisa, atraindo-as para as carreiras científicas e proporcionando espaços coletivos de discussão sobre o conhecimento científico que é divulgado em diferentes mídias sociais e dos conhecimentos abordados em diferentes domínios curriculares institucionalizados nas escolas públicas.Downloads
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