Integrando Química e Arte: Experiências e Desafios
DOI:
https://doi.org/10.53003/redequim.v10i2.7330Palavras-chave:
Arte, Ensino, QuímicaResumo
O presente trabalho relata uma proposta didática de uma intervenção artística realizada no componente curricular: Pesquisa e Processos Educativos (PPE) III, no curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Catarinense – campus Araquari/SC, em 2022. O objetivo é apresentar o “movimento” do planejamento dessa proposta, desde sua concepção na PPE III até sua aplicação na PPE IV. A metodologia é de natureza experimental-observacional, tanto para quem aplica e propõe, como para os estudantes que elaboraram uma imersão a partir de conteúdos conceituais de química trabalhados em sala de aula. Esta proposta foi organizada em três momentos: instrução, desenvolvimento da intervenção artística e roda de conversa. A oficina “Aprendendo Química Fazendo Arte”, planejada na PPE III, foi desenvolvida com 13 estudantes do ensino médio, de uma escola pública estadual. A discussão pontuou constatações que provocaram reflexões sobre o ensino, a aprendizagem, a função da escola e do conhecimento, destacando a falta de interesse pela formação acadêmica e negação ao estudo. Para a formação de professores considera-se que o replanejamento das ações foi muito importante e de muito aprendizado.Downloads
Referências
Albano, W. & Mattos, C.. M. C. (2024). Revisão sistemática das revisões sobre o ensino da química no Brasil. Revista Ponto de Vista, v. 13, p. 1-18. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/15532. Acesso em: 08 nov. 2024.
Brasil. (1996). Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases para educação brasileira. Ministério da Educação (MEC), Brasília.
Cachapuz, A., Gil-Perez, D., Praia, A., Vilches, A. (2005). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez.
Chassot, A. (1995). Para que(m) é útil o ensino? Canoas: ULBRA.
Delizoicov, D., Angotti, J. A. & Pernambuco, M. M. (2018). Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez.
Eisner, E. E. (2008). O que pode a educação aprender das artes sobre a prática da educação? Currículo sem Fronteiras, 8 (2), p. 5-17. Disponível em: <https://biblat.unam.mx/hevila/CurriculosemFronteiras/2008/vol8/no2/1.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2022.
Ferreira, F. R. (2010). Ciência e arte: investigações sobre identidades, diferenças e diálogos. Educação e Pesquisa, 36(1), 261–280. https://doi.org/10.1590/s1517-97022010000100005 Acesso em: 16 jun. 2022.
Freire, P. (1976). Ação cultural para a libertação. Ação cultural para liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (2021). Cartas à Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. 8 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (1982). Alfabetização de adultos e bibliotecas populares. A importância do ato de ler – em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez.
Freire, P. (2022). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. 73. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gabel, D. L. (1993). Use of the particle nature of matter in developing conceptual understanding. Journal of Turkish Science Education, 70 (3), p. 193-4. Disponível em: https://pubs.acs.org/doi/10.1021/ed070p193. Acesso em: 16 jun. 2022.
Imbroisi, M. (2016). Intervenção artística urbana. História das Artes. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/intervencao-artistica-urbana/. Acesso em: 20 jun. 2022.
Johnstone, A. H. (2000). Teaching of chemistry: logical or psicological? Chemistry Education: Research and Practice in Europe, 1 (1), p. 9-15. Disponível em: https://pubs.rsc.org/en/content/articlelanding/2000/rp/a9rp90001b. Acesso em: 16 jun. 2022.
Justi, R. S. & Ruas, R. M. (1997). Aprendizagem de Química reprodução de pedaços isolados de conhecimento? Revista Química Nova na Escola, pesquisa, 5,p. 24-27.Dipsonivel em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc05/pesquisa.pdf Acesso em: 16 jun. 2022.
Larrosa, J. (2018). Esperando não se sabe o quê: sobre o ofício do professor. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Maldaner, O. A. (2000). A Formação Inicial e Continuada de Professores de Química professor/pesquisador. Ijuí: UNIJUÍ.
Maldaner, O. A. & Piedade, M. C. T. (1995). A formação de equipes de professores/pesquisadores como forma eficaz de mudança da sala de aula de Química. Química nova na Escola, 1, 15-19. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc01/relatos.pdf Acesso em: 16 jun. 2022.
Mellini, C. K. & Ovigli, D. F. B. (2020). Identidade Docente: Percepções De Professores De Biologia Iniciantes. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 22. Disponível em: https://www.scielo.br/j/epec/a/VmpN3GSctXLPB4kY3xF3TPB/abstract/?lang=pt#ModalHowcite Acesso em: 06 maio 2024.
Melo, M. R. & Santos, A. O. (2012). Dificuldades dos licenciandos em química da UFS em entender e estabelecer modelos científicos para equilíbrio químico. In Anais do XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X EDUQUI), Salvador, BA. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/anaiseneq2012 Acesso em: 11 nov. 2024.
Pauletti, F., Rosa, M. P. A. & Catelli, F. A. (2014). Importância da utilização de estratégias de ensino envolvendo os três níveis de representação da Química. R. B. E. C. T., 7(3). Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/view/1366 Acesso em: 11 nov. 2024.
Rocha, J. S. & Vasconcelos, T. C. (2016). Dificuldades de aprendizagem no ensino de química: algumas reflexões. In Anais do XVIII Encontro Nacional De Ensino De Química, Florianópolis, SC. Disponível em: https://www.eneq2016.ufsc.br/anais/resumos/R0145-2.pdf Acesso em: 29 mai. 2022.
Santos, A. O., Silva, R. P., Andrade, D. & Lima, J. P. M. (2013). Dificuldades e motivações de aprendizagem em Química de alunos do ensino médio investigadas em ações do (PIBID/UFS/Química). Scientia Plena, 9 (7). Disponível em: https://scientiaplena.org.br/sp/article/view/1517/812 . Acesso em: 04 jun. 2022.
Silva, E. M. S. & Junior, W. E. F. (2018). Arte na educação para as relações étnico-raciais: um diálogo com o ensino de química. Química Nova na Escola, 40 (2), p. 79-88. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc40_2/04-EA-17-17.pdf> . Acesso em: 20 jun. 2022.
Silveira, C. & Lupetti, K. O. (2021). A arte e o ensino de química: percursos criativos para uma educação científica performática. In Neto, J. E. S. & Silva, J. R. R. T. (orgs). Ensino de Química: novos olhares de uma nova geração. São Paulo: Livraria da Física.
Sousa, A. S., Silva, A. S., Araújo, D. S., Silva, R. J. D., Costa, E. O., Lima, R. C. S. ... Santos, J. C. O. (2015). O PIBID contextualizando o Ensino de Química através do teatro. Química: ciência, tecnologia e sociedade, 4 (2) p. 71-80. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/QCTS/article/view/1466/1404 Acesso em: 11 jun. 2022.
Togni, A. C. & Carvalho, M. J. S. (2007). A escola noturna de ensino médio no Brasil. Revista Iberoamericana de Educación, 44. Disponível em: https://rieoei.org/historico/documentos/rie44a04.htm. Acesso em: 7 set. 2024.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Anelise Grünfeld de Luca, João Victor Serafim
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A REDEQUIM utiliza da Licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.